X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Lula diz que irá consultar ministros sobre suposto caso trabalho escravo em SC


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que irá consultar ministros para se inteirar sobre o caso da mulher que foi supostamente mantida em trabalho análogo à escravidão em Santa Catarina na casa de um desembargador, Sônia Maria de Jesus. Lula disse não querer "criminalizar e julgar", mas que se interessou pelo caso e irá acompanhar de perto.

"Eu estava vendo no início da abertura aqui o depoimento que a nossa companheira contou de uma menina que trabalhava de empregada doméstica durante 41 anos e em uma denúncia anônima essa pessoa foi parar na Justiça. Era o chamado trabalho escravo análogo. O que eu acho muito grave" disse nesta quarta-feira, 17, em encerramento da 5ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência em Brasília.

"Não sou advogado, é apenas um palpite. Como é que pode haver uma decisão para que essa pessoa que estava há 41 anos em uma casa voltasse para a mesma casa. Em nome do que? Em nome do que? Em defesa do que? Eu não quero criminalizar e julgar. Mas a casa em que ela trabalhava era de um desembargador. Então, não tem sentido", acrescentou Lula.

O presidente, então, citou o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, e disse que pretende consultar outros ministros "para saber o que de fato está acontecendo". "Se a sociedade parar de deixar de acreditar nas instituições, nós sabemos o que pode acontecer nesse país", afirmou.

Em 2023, a Polícia Federal abriu investigações que atribuiu ao desembargador Jorge Luiz de Borba, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, e à sua mulher suspeita de manter uma trabalhadora doméstica em condição análoga à escravidão há pelo menos 20 anos. A vítima é surda e muda e morava na casa do desembargador há duas décadas, sem receber salário e assistência à saúde.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: