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Brasil

Jovem confessa que enviou bolo de pote envenenado para adolescente em SP

Segundo a polícia, a suspeita teria usado a mesma tática contra outra garota, em 15 de maio


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Imagem ilustrativa da imagem Jovem confessa que enviou bolo de pote envenenado para adolescente em SP
As duas vítimas receberam o doce junto com bilhetes anônimos que as elogiavam |  Foto: Divulgação/Polícia Civil

A jovem que, segundo a polícia, confessou ter enviado um bolo de pote com arsênico para a adolescente Ana Luiza de Oliveira Neves, que morreu no domingo (1°), teria usado a mesma tática contra outra garota, em 15 de maio. A vítima sobreviveu.

Segundo a investigação, ela teria agido por ciúme das duas. Um jovem com quem ela teve um relacionamento teria se envolvido com as duas vítimas. Os dois casos ocorreram em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.

A investigação começou na segunda-feira (2), e o rapaz deve ser intimado a depor nos próximos dias.

Segundo a polícia, a suspeita confessou ao delegado Vitor Santos de Jesus que teria comprado o material tóxico pela internet, o que ainda será analisado na investigação. O corpo da vítima foi levado ao IML (Instituto Médico Legal), que realizou autópsia. O resultado deve ficar pronto em cerca de 30 dias.

Ela teria agido da mesma forma nos dois casos, de acordo com a investigação. As duas vítimas receberam o doce junto com bilhetes anônimos que as elogiavam.

Depois da confissão, a suspeita aguarda na delegacia. O delegado fez representação à Justiça para apreensão dela e encaminhamento à Fundação Casa.

ENTENDA O CASO

De acordo com o boletim de ocorrência, por volta das 17h de sábado, a irmã de Ana Luiza, de 18 anos, recebeu o bolo de pote em casa, no Parque Paraíso. Havia um bilhete com a frase "Um mimo pra garota mais linda que já vi" e, no verso, estava escrito Lulu Linda.

Ana Luiza chegou em casa cerca de uma hora depois e comeu o bolo. Por volta das 18h50, ela começou a passar mal. O quadro se agravou e o pai da jovem a levou para um hospital particular. A adolescente foi atendida e diagnosticada com intoxicação alimentar. Depois de medicada, ela recebeu alta.

Porém, no dia seguinte, por volta das 16h, Ana Luiza passou a ter sintomas mais graves e novamente foi levada ao pronto-socorro, onde já chegou sem sinais vitais.

De acordo com o registro policial, consta no relatório médico que Ana Luiza chegou ao pronto-socorro após aproximadamente 20 minutos de parada cardiorrespiratória. Ela estava cianótica (coloração azulada ou acinzentada da pele, decorrente de oxigenação insuficiente do sangue), com hipotermia, sem batimentos cardíacos e sem respiração.

A equipe médica realizou diversos procedimentos de reanimação, incluindo reanimação cardiopulmonar, mas não tiveram sucesso.

A loja Menina Trufa, onde o bolo enviado a Ana Luiza foi comprado, se solidarizou com a família e afirmou que não entregou o bolo.

"A Menina Trufa é a fabricante do produto, mas não foi responsável pela entrega à adolescente. Uma pessoa adquiriu o produto na loja como se fosse para consumo próprio, levando este para outro lugar que ainda é desconhecido', afirmou.

A entrega, segundo o estabelecimento, foi realizada de um local desconhecido por um motoboy que não presta serviços à empresa.

"Repudiamos qualquer tentativa de associação indevida à nossa marca. Prezamos pela ética, segurança alimentar e transparência em tudo que fazemos. Estamos colaborando com as autoridades e seguimos à disposição para quaisquer esclarecimentos. Nossos sentimentos mais sinceros à família e amigos", finalizou.

A jovem que, segundo a polícia, confessou ter enviado um bolo de pote com arsênico para a adolescente Ana Luiza de Oliveira Neves, que morreu no domingo (1°), teria usado a mesma tática contra outra garota, em 15 de maio. A vítima sobreviveu.

Segundo a investigação, ela teria agido por ciúme das duas. Um jovem com quem ela teve um relacionamento teria se envolvido com as duas vítimas. Os dois casos ocorreram em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.

A investigação começou na segunda-feira (2), e o rapaz deve ser intimado a depor nos próximos dias.

Segundo a polícia, a suspeita confessou ao delegado Vitor Santos de Jesus que teria comprado o material tóxico pela internet, o que ainda será analisado na investigação. O corpo da vítima foi levado ao IML (Instituto Médico Legal), que realizou autópsia. O resultado deve ficar pronto em cerca de 30 dias.

Ela teria agido da mesma forma nos dois casos, de acordo com a investigação. As duas vítimas receberam o doce junto com bilhetes anônimos que as elogiavam.

Depois da confissão, a suspeita aguarda na delegacia. O delegado fez representação à Justiça para apreensão dela e encaminhamento à Fundação Casa.

ENTENDA O CASO

De acordo com o boletim de ocorrência, por volta das 17h de sábado, a irmã de Ana Luiza, de 18 anos, recebeu o bolo de pote em casa, no Parque Paraíso. Havia um bilhete com a frase "Um mimo pra garota mais linda que já vi" e, no verso, estava escrito Lulu Linda.

Ana Luiza chegou em casa cerca de uma hora depois e comeu o bolo. Por volta das 18h50, ela começou a passar mal. O quadro se agravou e o pai da jovem a levou para um hospital particular. A adolescente foi atendida e diagnosticada com intoxicação alimentar. Depois de medicada, ela recebeu alta.

Porém, no dia seguinte, por volta das 16h, Ana Luiza passou a ter sintomas mais graves e novamente foi levada ao pronto-socorro, onde já chegou sem sinais vitais.

De acordo com o registro policial, consta no relatório médico que Ana Luiza chegou ao pronto-socorro após aproximadamente 20 minutos de parada cardiorrespiratória. Ela estava cianótica (coloração azulada ou acinzentada da pele, decorrente de oxigenação insuficiente do sangue), com hipotermia, sem batimentos cardíacos e sem respiração.

A equipe médica realizou diversos procedimentos de reanimação, incluindo reanimação cardiopulmonar, mas não tiveram sucesso.

A loja Menina Trufa, onde o bolo enviado a Ana Luiza foi comprado, se solidarizou com a família e afirmou que não entregou o bolo.

"A Menina Trufa é a fabricante do produto, mas não foi responsável pela entrega à adolescente. Uma pessoa adquiriu o produto na loja como se fosse para consumo próprio, levando este para outro lugar que ainda é desconhecido', afirmou.

A entrega, segundo o estabelecimento, foi realizada de um local desconhecido por um motoboy que não presta serviços à empresa.

"Repudiamos qualquer tentativa de associação indevida à nossa marca. Prezamos pela ética, segurança alimentar e transparência em tudo que fazemos. Estamos colaborando com as autoridades e seguimos à disposição para quaisquer esclarecimentos. Nossos sentimentos mais sinceros à família e amigos", finalizou.

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