Falso líder religioso é preso suspeito de abusar de adolescentes em rituais
Homem de 76 anos atraía as vítimas dizendo que ia benzê-las e realizar "trabalhos espirituais"
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Um homem que se passava por líder religioso foi preso por suspeita de estuprar três adolescentes em Belo Horizonte. Ele não teve a identidade divulgada.
O homem de 76 anos atraía as vítimas dizendo que ia benzê-las e realizar "trabalhos espirituais". O caso aconteceu no bairro Céu Azul, em Belo Horizonte, e no local funcionava também uma relojoaria, onde o homem trabalhava.
O idoso levava as vítimas, uma de 13 e duas de 14 anos, para um quarto nos fundos do estabelecimento. Era ali que o ritual e os abusos aconteciam.
Para receberem a benção, elas deviam se despir. Após tirarem a roupa, o idoso as beijava e passava a mão nas partes íntimas delas.
As meninas frequentavam o local desde dezembro de 2022, sem o consentimento dos pais, segundo a Polícia Civil. Apenas recentemente elas passaram a desconfiar das atitudes do homem e relataram o caso para os pais.
Os pais procuraram a polícia, denunciaram o caso e o suspeito foi preso preventivamente nesta terça-feira (19). A investigação começou no início de dezembro e foi realizada pela equipe da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente.
A delegada Larissa Mayerhofer, responsável pelo caso, alerta sobre a possibilidade de novas vítimas. Ela pede que pessoas que acreditem ser vítimas do homem procurem uma delegacia para denunciar o caso.
A reportagem entrou em contato com o TJMG para saber se o homem segue preso. Quando houver retorno esta nota será atualizada.
EM CASO DE VIOLÊNCIA, DENUNCIE
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 -Central de Atendimento à Mulher- e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
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