X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Estados registram aumento de casos graves de rinovírus em crianças e adolescentes


Ouvir

Escute essa reportagem

Quatro estados brasileiros registraram alta nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por rinovírus em crianças e adolescentes. O aumento foi observado na Bahia, Ceará, Rio de Janeiro e Maranhão, segundo o boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira, 7, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia, entre 20 de outubro e 2 de novembro, foram registrados 31 casos de SRAG por rinovírus em pacientes de 0 a 19 anos, com maior incidência entre as crianças menores de 1 ano.

Já no Ceará, a pasta estadual informou que, de janeiro até meados de outubro, foram detectados 3.995 casos de rinovírus. A secretaria não detalhou em quantos casos o quadro se agravou, configurando a SRAG.

Outras unidades federativas também tiveram alta na ocorrência da síndrome entre a população mais jovem - Espírito Santo, Goiás, Amazonas e Amapá -, mas, nesses estados, ainda não há dados laboratoriais que permitam identificar as causas do quadro.

Já os casos de SRAG causados por covid-19 diminuíram na maioria dos estados da região Centro-Sul, com exceção do Rio de Janeiro, que voltou a dar sinal de crescimento, sobretudo entre os idosos.

Além disso, 11 Estados têm crescimento de ocorrências de SRAG, em tendência de longo prazo, para todas as faixas etárias: Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí e Rio de Janeiro.

O boletim também dá destaque para o vírus influenza B, indicando que houve um leve aumento de casos de SRAG associados a essa infecção em todo o País, embora o valor total não seja expressivo.

Rinovírus pede bom senso, mas sem alardes

Anne Galastri, infectologista pediátrica do Hospital Infantil Martagão Gesteira, em Salvador, e integrante do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), conta que a instituição tem notado um aumento na detecção do rinovírus em crianças internadas.

Mas ela destaca que, assim como no boletim da Fiocruz, os dados são referentes a pacientes que passaram pelo "painel respiratório". Como esse exame é realizado apenas em pessoas com quadros graves, é difícil afirmar que houve um aumento geral da infecção por rinovírus. O que se observa é, sim, uma maior identificação dele em pacientes graves.

Nesse sentido, ela afirma que é importante ter cuidados e, sobretudo, "bom senso". Segundo Anne, reforçar as medidas básicas de prevenção é essencial: pessoas com sintomas como tosse, febre e prostração devem evitar contato social, usar máscara e lavar as mãos com frequência. Além disso, crianças doentes não devem ir à escola ou brincar em locais públicos.

Rinovírus e SRAG

O rinovírus é o mais comum entre os agentes virais associados a infecções no trato respiratório. De fácil transmissão, ele é responsável pela maioria dos resfriados e costuma causar infecções o o ano inteiro, principalmente na primavera.

Anne explica que o rinovírus normalmente se localiza apenas nas vias aéreas superiores, sem causar complicações, mas, em pacientes com comorbidades, especialmente crianças pequenas, pode levar a quadros graves.

É o caso da SRAG, uma complicação respiratória comumente causada pelo agravamento de alguma infecção viral. O quadro afeta os pulmões e causa uma série de sintomas graves, como baixa saturação, calafrios e dificuldade para respirar.

A vacinação é uma medida fundamental na prevenção de casos da síndrome. Embora não exista imunizante contra o rinovírus, a medida pode proteger, por exemplo, contra infecções por Influenza e SARS-CoV-2.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: