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Brasil

Criança é libertada após sequestradores exigirem resgate de R$ 11 milhões

Sequestradores exigiram o não envolvimento da polícia e da imprensa, sob risco da criança ser desmembrada e seus pedaços encaminhados aos pais


Imagem ilustrativa da imagem Criança é libertada após sequestradores exigirem resgate de R$ 11 milhões
Dos cinco suspeitos, um acabou localizado e preso pelos agentes na tarde desta quinta, em uma ação conjunta entre as polícias Militar e Civil |  Foto: Divulgação/PCSC

Uma menina de 11 anos, que havia sido sequestrada nesta quarta-feira (23) na porta de casa, na cidade de Criciúma, em Santa Catarina, foi resgatada na madrugada desta quinta-feira (24) pela polícia. Os sequestradores exigiam resgate superior a R$ 11 milhões.

A menina voltava de carro com o pai, na madrugada desta quarta-feira (23), de um jogo de futebol. Ao chegarem em casa, no bairro Pio Correia, cinco pessoas armadas se aproximaram e a garota foi levada. Policiais militares informaram que o crime ocorreu por volta das 0h15 de quarta.

Durante as buscas, um dos veículos utilizados na ação, que tinha registro de furto, foi encontrado abandonado e incendiado no bairro Linha Torrens, no Morro da Fumaça, a cerca de 13 quilômetros de distância de Criciúma. Nele, foram encontrados pertences da criança e algumas roupas dos sequestradores.

Segundo o delegado Yuri Miqueluzzi, da DRR/DIC (Divisão de Repressão a Roubos), foram usados três veículos no sequestro. Durante a operação criminosa, a menina foi mantida no porta-malas dos carros. A ausência de um cativeiro fixo dificultou o trabalho da polícia.

"Esses carros foram preparados para isso, não foi ao acaso. Os veículos foram roubados há dois meses na região, provavelmente, para serem usados neste crime", afirmou o delegado. 

Os criminosos ainda colocaram uma cerca no portão de entrada da garagem da casa, para impedir a entrada do veículo, segundo o delegado Anselmo Cruz, da Divisão Anti-Sequestro e Roubos do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais).

"O pai não conseguiu entrar em casa e acabou parando na via pública, onde ocorreu a abordagem. Houve uma luta corporal em que imobilizaram o pai e em cerca de 30 segundos a criança foi levada", disse Anselmo Cruz.

RESGATE DE R$ 11 MILHÕES

Após o sequestro, por volta das 6h, os sequestradores fizeram contato com o pai, quando enviaram a foto de uma carta contendo uma série de exigências e pedindo um valor superior a R$ 11 milhões pelo resgate da criança, que deveriam ser pagos em no máximo 72 horas, contou Cruz.

Entre as exigências, o não envolvimento da polícia e a não divulgação à imprensa, sob risco da criança ser desmembrada e seus pedaços encaminhados aos pais.

Segundo o delegado, a menina foi mantida amarrada, vendada e amordaçada nos porta-malas dos carros e levadas a cidades diferentes. Ela também teria ficado sem comer e só teve permissão de ir ao banheiro duas vezes durante as 24 horas em que foi mantida como refém.

A criança foi entregue após negociação realizada por um advogado criminalista, conhecido da família, a partir do contato feito pelo suspeito pela manhã.

De acordo com Cruz, os bandidos decidiram libertar a menina no início da madrugada de hoje. Ela foi deixada na beira de uma estrada no município de Três Cachoeiras, no Rio Grande do Sul, com os pés e mãos amarrados.

EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO 

Dos cinco suspeitos, um acabou localizado e preso pelos agentes na tarde desta quinta, em uma ação conjunta entre as polícias Militar e Civil, por extorsão mediante sequestro. Ele tem 22 anos e passagens pela polícia por tráfico de drogas.

Além do rapaz preso, a polícia já identificou outros três suspeitos envolvidos no crime. O quinto criminoso está sendo investigado para identificação.

A polícia investiga também a hipótese da participação de um sexto suspeito. Ele seria o mandante da operação de sequestro, que pode ter escolhido os membros do grupo para a realização de tarefas específicas do sequestro.

Segundo o delegado, a menina está bem e manteve-se o tempo todo serena depois que foi encontrada. Apesar das marcas de compressão nos pulsos e tornozelos, devido à fita plástica com lacre com o qual foi imobilizada, ela não foi ferida pelos bandidos.

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