Corpo de adolescente que sumiu em 2023 é encontrado enterrado em sítio no interior de SP
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O corpo de uma adolescente de 17 anos foi encontrado enterrado na madrugada desta quarta-feira, 28, em Nova Granada, na região de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Ela estava desaparecida desde outubro de 2023. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, dois homens de 42 e 45 anos foram presos em flagrante e soltos após pagarem fiança.
A Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de encontro de cadáver em uma fazenda e, após diligências, encontraram o corpo da vítima enterrado, em estado de decomposição. Ela estava desaparecida desde outubro de 2023.
Segundo o capitão Matheus Sanches Modesto, da PM, o caseiro contou que o dono da propriedade chegou com o corpo em uma caminhonete e disse que não era "para mexer". "Os policiais foram lá conversar com o caseiro e, de pronto, ele já falou: 'Sei que vocês estão aqui por causa do cadáver'", segundo o capitão.
O relato do caseiro, conforme o capitão, é de que o patrão havia trazido o corpo em dezembro, em uma caminhonete, e enterrou o cadáver.
A polícia, então, afirma ter ido atrás do dono da propriedade, que deu sua versão do caso. O relato envolvia uma busca por emprego da vítima no local e um suposto uso de drogas com funcionários, com quem ela teria passado mal.
"Ele disse que, em um primeiro momento, em um ato de desespero, ele teria colocado o corpo dela na caminhonete e ido até o distrito de Macaúba, em Mirassolândia (SP). Ele ia colocar o corpo em um rio que existe no local, mas depois resolveu depois vir até Nova Granada, na propriedade rural, que é arrendada há dois anos, e pediu para o caseiro providenciar uma vala porque ele teria alguma coisa para enterrar", disse o delegado Ericson Salles.
O caso foi registrado como morte suspeita, destruição, subtração ou ocultação de cadáver e posse irregular de arma de fogo de uso permitido na Delegacia de Nova Granada. Foi solicitada perícia ao local e exames de IML.
O nome dos suspeitos não foram divulgados e o Estadão não conseguiu localizar suas defesas. O espaço segue aberto para manifestação.
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