X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

COP28: secretário-geral da ONU pede acordo para eliminação progressiva de combustíveis fósseis


O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu nesta segunda-feira (11) que os países alcancem um acordo na Cúpula do Clima (COP28) para eliminar progressivamente todos os combustíveis fósseis, ressaltando que urge aos negociadores a demonstração de "máxima flexibilidade" e "boa fé".

É "essencial" que o texto final, previsto para terça-feira, 12, "reconheça a necessidade de se abandonar as energias fósseis dentro de um calendário coerente com o limite de 1,5ºC" de aquecimento global, declarou aos jornalistas ao retornar a Dubai para o fim da conferência.

"Isto não significa que todos os países devem abandonar as energias fósseis ao mesmo tempo", destacou em reação a petições por parte de alguns países em desenvolvimento de dispor de mais tempo do que as nações mais ricas.

A questão dos combustíveis fósseis e do financiamento para os países mais desfavorecidos é central na COP28, que entra em sua fase final de negociações antes da sua conclusão, prevista para terça.

"Estamos em uma corrida contra o tempo" para encontrar um consenso, destacou Guterres. As negociações estão travadas diante da oposição de alguns países exportadores de petróleo, liderados pela Arábia Saudita, a adoção de um texto que aborde abertamente as energias fósseis.

Na COP28 em Dubai é a primeira que se faz um balanço da ação climática adotada desde o Acordo de Paris, em 2015, que estipulou o objetivo de manter o aumento da temperatura média global em 1,5ºC ante a era pré-industrial. O objetivo é adotar metas mais ambiciosas, acelerar a transição energética e as medidas de adaptação.

O grande debate que pressiona os negociadores gira em torno sobre começar a abandonar o petróleo, gás e carvão, que representa mais de dois terços das emissões de gases do efeito estufa. Ou se simplesmente há que reduzir gradualmente o consumo dessa energia, que tem sido o motor do crescimento mundial desde o início do século XX.

"Não temos um minuto a perder nessa reta final crucial", disse anteriormente Simon Stiell, chefe da agência do Clima da ONU. Há que haver "o máximo de ambição possível", acrescentou.

O encerramento da conferência nesta terça-feira é considerado difícil diante das negociações diplomáticas. Isso é algo habitual na COP. As negociações são presididas por Sultan Al Jaber, chefe da companhia petrolífera dos Emirados Árabes, o que despertou críticas ainda que Jaber tenha destacado que escuta todas as partes e luta por um "acordo histórico".

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: