X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Brasil tem 11,8 milhões de pessoas que moram sozinhas, diz IBGE

Resultados da pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística foram divulgados nesta sexta-feira


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Brasil tem 11,8 milhões de pessoas que moram sozinhas, diz IBGE
Agentes censitários do IBGE |  Foto: Licia Rubinstein/Agência IBGE Notícias

Uma parcela maior dos brasileiros está vivendo sozinha, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira (16) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

De um total de 74,1 milhões de domicílios no país, 15,9% (ou 11,8 milhões) tinham apenas um morador em 2022.

Leia outras notícias nacionais aqui

É a maior proporção das chamadas unidades domésticas unipessoais em uma série histórica com dados desde 2012. Naquele ano, os lares com apenas uma pessoa representavam 12,2% do total.

Em 2021, o percentual ficou em 14,9%. Os cálculos consideram pessoas de 15 anos ou mais.

Os dados integram uma versão da Pnad Contínua sobre as características dos domicílios e dos moradores.

No ano passado, 45,9% das unidades unipessoais eram ocupadas por pessoas de 30 a 59 anos e 41,8% eram preenchidas por idosos (60 anos ou mais). A fatia restante, de 12,3%, era relativa a jovens de 15 a 29 anos.

Entre as unidades da federação, os destaques são o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul. Nesses estados, o percentual de domicílios com apenas um morador representava 19,6% e 19,5% do total de lares, respectivamente.

Conforme Gustavo Geaquinto Fontes, pesquisador do IBGE, esse cenário pode ser explicado pela população mais envelhecida no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul.

"No país, 41,8% dos domicílios unipessoais são de idosos. Ou seja, há uma participação maior do que na população como um todo", disse.

"Como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são estados com maior proporção de idosos, isso provavelmente tem um peso aqui", completou.

O arranjo denominado nuclear ainda é o mais frequente no Brasil, mas vem diminuindo ao longo da série histórica. Em 2022, respondeu por 66,3% dos domicílios, o menor nível já registrado na pesquisa.

O arranjo nuclear é formado por um casal com ou sem filhos ou enteados. Também se encaixam a essa definição as unidades domésticas compostas por mãe com filhos ou pai com filhos (monoparentais). Em 2012, o arranjo nuclear correspondia a 68,3% dos lares.

Em seguida, aparecem as unidades domésticas descritas pelo IBGE como estendidas. Em 2022, responderam por 16,5% dos domicílios -o percentual era de 17,9% em 2012.

As unidades estendidas são constituídas por pessoas responsáveis, com pelo menos um parente, formando uma família que não se enquadra a um dos tipos descritos como nucleares.

Há, ainda, a forma denominada como composta. Em 2022, essa definição respondeu por 1,4% dos domicílios no país -o percentual era de 1,6% em 2012.

As unidades domésticas compostas são aquelas constituídas pela pessoa responsável, com ou sem familiar, e com pelo menos uma pessoa sem parentesco.

À ESPERA DO CENSO

Os dados divulgados nesta sexta têm como base as estimativas populacionais do IBGE. Essas projeções foram feitas a partir da última edição concluída do Censo Demográfico, referente a 2010. A atualização mais recente dos dados usados nessa versão da Pnad ocorreu em 2018, segundo o instituto.

O Censo de 2022, que foi marcado por atrasos, deve ser divulgado pelo IBGE no dia 28 de junho. A nova contagem populacional, disse o instituto, será fundamental para as próximas atualizações.

Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE, reconheceu a "defasagem" em relação ao Censo de 2010, mas destacou que, até o momento, essas são as informações mais recentes à disposição.

Desafios parecidos também impactam institutos de estatísticas em outros países, segundo a pesquisadora. "A gente tem de soltar dado todo mês, todo ano."

MAIOR PERCENTUAL DE PRETOS E IDOSOS

A pesquisa divulgada nesta sexta ainda traz recortes de cor ou raça e idade da população. Segundo o IBGE, a proporção de pessoas que se declararam pretas no Brasil subiu de 7,4% em 2012 para 10,6% em 2022.

No sentido contrário, o percentual de brancos caiu de 46,3% para 42,8% no mesmo intervalo. Já o de pardos passou de 45,6% para 45,3%.

Na análise por idade, o IBGE apontou uma tendência de envelhecimento dos brasileiros.

A participação das pessoas com menos de 30 anos na população do país recuou de 49,9% em 2012 para 43,3% em 2022. Já o percentual de idosos (60 anos ou mais) subiu de 11,3% para 15,1% no mesmo período.

LEIA TAMBÉM:

Brasil deve acabar com vacina contra pólio em gotinha para usar versão injetável

Inscrições para o Sisu do 2º semestre começam na próxima segunda

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: