X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Acidente com bolha em Ubatuba: veja dicas para manter as crianças seguras na praia


Ouvir

Escute essa reportagem

Verão e férias escolares. Uma temporada de descanso e diversão, mas também de muitos perigos para as crianças na costa brasileira, como alerta o major Fábio Contreiras, porta-voz do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. O aviso chega depois de um grave acidente em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, onde uma criança de 8 anos ficou à deriva em uma bolha inflável.

No verão do ano passado, um acidente parecido aconteceu na praia de Copacabana, no Rio. Um casal ficou à deriva dentro de uma bolha inflável e teve que ser resgatado pelos bombeiros. A prática é proibida no Rio de Janeiro e, desde o acidente, a Guarda Municipal vem reprimindo o aluguel das bolhas.

“De tempos em tempos alguém tenta explorar esse serviço nas regiões costeiras, alugando as bolhas por alguns minutos”, afirma o major. “Mas é muito perigoso. A maioria dos modelos não tem zíper de fechamento pelo lado de dentro, só pelo de fora. Ou seja, a pessoa que está lá dentro não consegue abrir se houver uma emergência, fica muito vulnerável.”

Outro problema, segundo Contreiras, é que o ar dentro da bolha é limitado. A redução da quantidade de oxigênio pode levar a desmaios e até mesmo à morte. Os ventos fortes nas regiões costeiras podem levar rapidamente a bolha para longe da faixa de areia, justamente como aconteceu em Ubatuba, deixando o equipamento vulnerável a eventuais furos, se for atingida por uma pedra, um barco ou mesmo uma prancha de surfe.

“Se furar, a água entra e a tendência é que a pessoa afunde junto com a bolha, uma vez que não consegue sair”, afirmou. “Ou seja, é uma atividade que oferece muitos riscos e o Corpo de Bombeiros não recomenda.”

Veja outras dicas para manter as crianças seguras na praia

  • Objetos flutuantes em geral são perigosos porque oferecem uma falsa sensação de segurança, e ainda podem levar a acidentes graves, sobretudo ser for levada para longe da linha de arrebentação;
  • Crianças devem estar o tempo todo sob a supervisão atenta de adultos;
  • Evite bebidas alcóolicas e distrações como o celular, por exemplo, se estiver cuidando de crianças na praia;
  • Cada criança pode ter uma pulseira com o nome e o telefone dos responsáveis;
  • Para entrar na água, a criança deve estar sempre acompanhada de um adulto e a uma distância de, no máximo, um braço.

O major ainda afirma que não se deve deixar as crianças participarem de atividades não regulamentadas e não recomendadas pelos Bombeiros. “Essas dicas têm funcionado aqui no Rio”, diz o porta-voz. “Em 2023, tivemos 3.200 crianças perdidas, contra 1.400 neste ano. A população parece ter comprado a ideia da prevenção.”

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: