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Talentos das Olimpíadas viram profissionais de sucesso

Estudantes que se dão bem nas competições escolares conquistam lugar de destaque no mercado de trabalho e universidades do País


Imagem ilustrativa da imagem Talentos das Olimpíadas viram profissionais de sucesso
O cientista de dados Douglas Alkimim diz que, sem as medalhas, não teria contato com pessoas e boas indicações |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

O sistema de educação no Brasil conta com competições de conhecimentos nas mais diversas áreas, que são conhecidas como Olimpíadas do Conhecimento.

Essas competições são palco para jovens talentos desafiarem seus limites e mostrarem habilidades. 

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Quem sobe ao pódio, além de receber a medalha, pode se tornar exemplo em sua carreira profissional e/ou acadêmica, conquistando um lugar de destaque no mercado de trabalho e nas universidades renomadas do País. 

Este é o caso do cientista de dados Douglas de Oliveira Alkimim, 22, que, por ter conquistado medalhas na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), hoje faz graduação em Engenharia de Controle e Automação e mestrado ao mesmo tempo, por meio do Programa de Iniciação Científica e Mestrado (Picme). 

“Paralelo à graduação, eu estou fazendo o Picme, que é um projeto de iniciação científica e mestrado  dedicado a medalhistas da Obmep. Posso participar da iniciação científica que introduz disciplinas do mestrado concomitantemente à graduação. Posso terminar a graduação já sendo mestre”, conta.

Além da graduação junto com o mestrado, Douglas trabalha como cientista de dados em uma empresa. “Os contatos foram o que de mais importante as medalhas me trouxeram. Hoje posso ter cartas de recomendação para as vagas, mas sem as medalhas, acho que nunca teria contato com essas pessoas tão importantes”.

Além de Douglas, há outros casos no Estado que também conseguiram bolsas e acesso às melhores faculdades e vagas por causa das medalhas. Segundo o coordenador nacional da Olimpíada Nacional de Ciências (ONC), Jean Carlos Antunes Catapreta, há muitas vantagens para estudantes que são medalhistas nessas competições. 

“Alunos que ao longo da sua vida escolar vem participando das Olimpíadas do Conhecimento, quando  chegam no Enem e no vestibular, têm muito mais desenvoltura para resolver os desafios. Esse é um dos primeiros ganhos para os estudantes”.


Conquistas

Doutorado em Geometria

Crislaine Kuster, 24, conquistou três medalhas de bronze na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), nas edições de 2012, 2014 e 2015. Hoje, ela está no terceiro ano do doutorado em Geometria Algébrica no Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), no Rio de Janeiro, depois de ter se graduado e feito mestrado em Álgebra. 

“Estudei na Escola Eugênio Pinto Sant'Anna, em São Miguel, no interior de Domingos Martins, e as medalhas das Obmep me ajudaram muito, pois abriram muitas portas. Nas primeiras vezes que fiz a prova, não sabia das vantagens que poderia ter, mas teve muita gente que me apoiou e me ajudou a receber as medalhas e a chegar onde estou”, diz, agradecida.

Vaga nas melhores universidades

O universitário Gabriel Ravani do Rosario, 20, ficou em primeiro lugar geral em Medicina na Ufes na seleção do primeiro semestre deste ano. Além disso, passou nos principais vestibulares de Medicina do País, como a Unifesp e a Unicamp, em São Paulo. 

Hoje ele cursa Medicina na  USP de Ribeirão Preto  e um dos diferenciais de Gabriel é que, durante  sua vida acadêmica, sempre participou de Olimpíadas do Conhecimento, como a de Matemática, Astronomia,  de Ciência,  entre outras. “As medalhas foram muito importantes no meu processo. Foi com elas que comecei a estudar além, correr atrás de um objetivo e ter dedicação nos estudos”.

Atuação em multinacional

O analista de serviços técnicos e engenheiro de projetos Pedro Henrique Müller Saleme de Sá, 24 anos, ganhou medalhas de prata na Olimpíada de Física e de bronze e menção honrosa na de Química no 9º ano e no primeiro, respectivamente.

Hoje, depois de fazer Engenharia Elétrica na USP, trabalha atualmente na empresa Eastman, uma  multinacional norte-americana. “Tive de me preparar bastante para  alcançar a pontuação necessária nas provas e ganhar as medalhas. Esse preparo foi o maior ganho que tive. Às vezes, tinha de bolar algum raciocínio na hora da prova mesmo, habilidade que é muito útil no meu trabalho hoje”.

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