Programa Educar para a Paz: professores vão prevenir violência nas escolas no ES
Programa Educar para a Paz contará com atividades como diagnóstico, avaliação do clima escolar e plano de convivência
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Nada de violência em sala de aula! A Secretaria de Estado da Educação (Sedu) está em ação com o programa Educar para a Paz, voltado para alunos e professores.
O objetivo é implementar medidas de conscientização para prevenir vários tipos de violência nas escolas da rede estadual.
Lançado hoje, o programa contará com atividades diversas, como a formação para professores em variadas temáticas, o diagnóstico e avaliação do clima escolar e o plano de convivência escolar.
Aleide Cristina de Camargo, gerente de Currículo da Educação Básica da Sedu, disse que os professores vão passar por formações.
“Esse plano vai tentar minimizar ou trabalhar as questões que estão aparecendo com maior intensidade nas escolas. Se é misoginia, o que fazer em relação a isso?”, exemplificou.
O secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, afirmou que, desde o ano passado, quando o governo lançou uma parceria entre a Sedu e a Secretaria de Segurança Pública, o Plano Estadual de Segurança Escolar, a pasta se comprometeu a pensar em ações pedagógicas que pudessem contribuir para o enfrentamento da violência no ambiente escolar.
“O programa visa colaborar para que a gente tenha um ambiente em que os conflitos e diferenças, longe de os levarem a situações de discriminação e agressão física, possam ser constitutivos de um ambiente plural, porém pacífico”.
Atualmente, dos 300 profissionais previstos, 250 estão em atividade e os demais serão convocados à medida que houver necessidade de reposição nas vagas.
Rodas de conversa contra conflitos
Desde 2019, a Ação Psicossocial e Orientação Interativa Escolar (Apoie) vem realizando ações coletivas nas escolas da rede estadual do Espírito Santo com o intuito de prevenir e enfrentar as violências de diferentes formas.
Uma das atividades colocadas em prática são as rodas de conversa, e elas se mostram bastante benéficas aos estudantes.
“A equipe pode trazer dados sobre violências, quais são os tipos e como buscar ajuda e onde recorrer. Isso contribui para prevenir novas ocorrências de violências e intervir nas que estão acontecendo”, disse Amanda Stafanato Verediano, psicóloga da Apoie.
Amanda comentou que dentre os temas abordados nas rodas de conversa estão direitos das crianças e dos adolescentes, protagonismo juvenil e estudantil, convivência e relações sociais, respeito às diversidades, prevenção às violências e enfrentamento ao bullying.
A ação conta com psicólogos e assistentes sociais nas escolas, Superintendências Regionais de Educação e Sedu-Central para o desenvolvimento de ações com foco no intelectual, emocional e social dos estudantes.
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