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Mascote para incentivar leitura dos estudantes

Sebastian, um tucano de pelúcia, acompanha os alunos do 2º ano da escola Sebastião Rodrigues Sobrinho em atividades de casa


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Que tal um amiguinho fofo para ajudar no processo de aprendizado de crianças? Isso é o que o projeto Pequenos Aventureiros faz com alunos de duas turmas do 2º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Sebastião Rodrigues Sobrinho, em Cariacica.

A ação conta com a colaboração do Sebastian, um tucano de pelúcia que os estudantes levam para casa e que acompanha os pequenos na realização de uma atividade de leitura.

Junto dele, o aluno leva também um livro paradidático e uma bolsa que contém materiais como caderno, lápis de cor, tesoura, cola e lápis de escrever, todos necessários para o dever de casa.

Imagem ilustrativa da imagem Mascote para incentivar leitura dos estudantes
As professoras Luziana Siqueira Toledo e Olga Maria Lopes da Silva com os alunos do 2º ano e Sebastian. |  Foto: Fábio Nunes/AT

Olga Maria Lopes da Silva, uma das professoras que trabalha com a iniciativa, explicou que dentro do caderno há um passo a passo do projeto para as famílias e uma folha com 12 sugestões de atividades para a criança fazer, relacionadas ao livro que ela selecionou. Das 12, ela escolhe uma para realizar.

Ela pontuou que a ideia do Pequenos Aventureiros é que as crianças se tornem leitoras assíduas. “Por meio da leitura, os alunos fantasiam, começam a ser mais criativos”.

Além disso, Olga mencionou que a ação é importante ao favorecer a união da escola com a família. Luziana Siqueira Toledo, a outra professora responsável pela iniciativa, ressaltou esse ponto.

“Torna-se um momento de aproximação, no qual as famílias dedicam um tempo do seu dia junto com a criança para um momento agradável de leitura, pois, muitas vezes, sem o projeto, este momento não aconteceria”.

“A família tem que participar porque precisa nos mandar um feedback por escrito de como foi a experiência em casa com a criança, como foi o desenvolvimento da leitura, o que eles acham e se tem algo a melhorar”, completou Olga.

Sebastian entra em jogo para chamar ainda mais a atenção dos alunos nessa missão de leitura.

“O tucano, além de ser uma ave muito presente em nosso Estado, é um animal muito bonito. A escolha desta ave é para chamar a atenção das crianças com sua singularidade e beleza. A empolgação e entusiasmo das crianças na apresentação do Sebastian foi contagiante!”, finalizou Luziana.

No ano passado, as duas professoras colocaram em ação o projeto de alfabetização Aprendendo a ler com a Cloe, que também utilizava uma mascote, a tartaruga Cloe, como ferramenta pedagógica.

O que a educação fez por mim

História escrita através da educação

“Sempre estudei em escola pública, já que eu era filho de uma doméstica e de um cobrador de ônibus. Abracei os estudos, pois eu sabia que ali estava a chance de crescer.

Imagem ilustrativa da imagem Mascote para incentivar leitura dos estudantes
Mateus Alves Barbosa, 30 anos, empresário. |  Foto: Acervo Pessoal

Em 2010, eu consegui uma bolsa de estudos do curso de inglês do governo estadual na escola de idiomas. Estudei por três anos na instituição, tentei o intercâmbio e não passei.

Por ser monitor da curso, ganhei mais um ano de bolsa de estudos e em 2013 realizei a prova e passei.

Em 2014 fiz minha primeira viagem, naquele momento eu consegui alcançar meu objetivo, ou melhor, pude começar sonhar com meu futuro.

Fui para África do Sul e ali pude viver com uma família muçulmana, pude aprender sobre duas culturas em uma única viagem e quebrar paradigmas.

Quando voltei, tive a oportunidade de falar sobre o que vivenciei como intercambista e ali mais uma porta se abriu, pois fui convidado pelo governo do Estado para fazer parte do quadro de colaboradores do projeto.

No ano seguinte, passei em segundo lugar em Comunicação na Ufes e, mais uma vez, a falta de recursos se fez presente. Eu saía do curso de inglês e ia andando até a Ufes, e assim foram por quatro anos. Hoje, olho para trás e vejo o quanto valeu a pena todo esforço.

Conheço 26 países e sou poliglota. Graças à oportunidade que tive, me tornei empresário, sendo prestador de serviços para navios em todo nosso país, na Espanha e Singapura.

Hoje tenho orgulho de dizer que escrevi minha história e através da educação e de oportunidades, pude mudar a vida dos meus pais. Comprei uma fazendinha em Minas Gerais e hoje os dois têm sua terrinha e se alimentam do que cultivam”.

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