Brasil desfila com delegação curta na cerimônia de abertura das Olimpíadas
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A delegação do Brasil, composta por apenas quatro pessoas, desfilou na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Tóquio.
Bruninho (vôlei) e Ketleyn Quadros (judô) foram os porta-bandeiras do país. A delegação também foi composta por Marco La Porta, chefe da missão do país, e uma funcionária administrativa.
O Brasil foi a 151º delegação a chegar ao Estádio Nacional de Tóquio. Todos usavam chinelos, e os dois atletas sambaram durante a entrada.

A cerimônia de abertura teve um momento de homenagem. Uma performance é de memória, com o locutor pedindo que mortos pela Covid e atletas israelenses assassinados nos Jogos de Munique, em 1972, sejam lembrados. Depois, pede um momento de silêncio.
Pouco antes disso, a bandeira japonesa foi hasteada por membros das Forças Armadas do Japão em frente à estrutura que imita o Monte Fuji sob o sol, dois símbolos do país. Enquanto isso, uma cantora apresentou o hino do país no Estádio Olímpico de Tóquio.
Tradição japonesa
Com roupas usadas por bombeiros no passado, bailarinos homenageiam esses profissionais e fazem referência à marcenaria, arte histórica do país na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Tóquio.
Depois, performance do premiado bailarino japonês Kazunori Kumagai. Ao final, aros olímpicos, de quatro metros de diâmetro, feitos de madeira, entram individualmente no estádio acompanhados por lanternas, mais uma marca da cultura japonesa, e são montados no centro da arena.
Os aros foram fabricados a partir de pinheiros plantados após os Jogos de Tóquio de 1964, quando atletas de todo o mundo trouxeram sementes e plantaram árvores no país. Após a montagem, mais fogos de artifício.
Muhammad Yanus, empreendedor social e economista de Bangladesh, é o homenageado deste ano. Ele venceu o Nobel da Paz em 2006 por seu trabalho com as classes mais pobres.
Yunus agradece pelo prêmio remotamente por causa da pandemia e deseja sorte aos atletas.
O prêmio olímpico é concedido pelo COI para pessoas notáveis nas áreas de cultura, educação, desenvolvimento e paz.
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