Família acusa segurança de espancar idoso em hospital
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A família de um idoso de 68 anos, internado em um hospital de Vila Velha, acusa funcionários do local de terem agredido o paciente após ele ter tido um surto devido aos medicamentos que estaria tomando.
Segundo a enteada do idoso, Gabriela Almeida, ele deu entrada no hospital no domingo, após apresentar uma infecção na perna. Com isso, precisou ser internado no Hospital Evangélico de Vila Velha.
Por estarem trabalhando, a família optou por contratar uma cuidadora para acompanhar a estadia do idoso no hospital. No entanto, uma notícia revoltou a mulher e a enteada do paciente.
Na última terça-feira (26), o paciente teria se levantado da maca e foi em direção ao banheiro. Lá, teve um surto e tirou os soros que estava recebendo, assim como a fralda. Na tentativa de ajudar o paciente, a cuidadora chamou as enfermeiras, que acionaram os seguranças.
Segundo a enteada, os seguranças pediram para que outros dois pacientes do quarto se retirassem e a porta foi fechada. Minutos depois, ao retornar para o quarto, a cuidadora se deparou com ele com o nariz e a boca ferida. Com o ocorrido, a enteada e a mulher dele alegam que os seguranças agrediram o paciente.
“A cuidadora ligou para mim e disse o que havia acontecido. Fomos para hospital e ele estava todo ferido nos rosto. Ele acordou agitado”, disse Gabriela. Após ficar a par do que havia acontecido, a família acionou uma advogada para procurar os meios legais.
Segundo a advogada criminalista Jasciane Souza de Moraes, um processo criminal contra o hospital já está em andamento, e que ainda foi pedido um exame de corpo de delito até hoje. “Vamos também entrar com um processo por lesão corporal e negligência”.
Outro lado
Em nota, a assessoria de imprensa do Hospital Evangélico de Vila Velha negou ter acontecido o episódio de agressão.
“De acordo com a equipe de plantão, em nenhum momento da internação houve agressão ao paciente, mas a instituição já instaurou uma sindicância para apurar os fatos. O hospital também ressalta que não compactua com qualquer tipo de violência e preza pelo bom atendimento, fundamentado na qualidade e segurança do paciente”, afirma a nota.
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