Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Painel

Painel

Colunista

Folha de São Paulo

Ambas as partes

| 08/11/2020, 12:06 h | Atualizado em 08/11/2020, 12:09

Em processo contra a Record, em 2018, uma ex-funcionária da TV diz ter sido pressionada por Celso Russomanno (Republicanos) em um caso envolvendo assédio moral.

A jornalista Mara Flávia Araújo afirma à Justiça que o político, que era seu chefe, insistiu para ela desistir de uma outra ação contra a emissora, por horas extras e questões trabalhistas. Como não abriu mão, acabou demitida, ela conta. Mara trabalhava no Patrulha do Consumidor, programa apresentado pelo deputado federal.

Imagem ilustrativa da imagem Ambas as partes
Deputado Celso Russomanno (PRB-SP), que foi reeleito em outubro |  Foto: Antonio Augusto / Câmara dos Deputados - 18/05/2016

Fala
O processo de danos morais de Mara Flávia foi impetrado apenas contra a Record. Russomanno aparece nos autos como a pessoa da emissora que concretizou as pressões.

Outro lado
A assessoria do candidato diz que o processo de danos morais não tem nada a ver com ele. Afirma que Russomanno tem relação muito boa com a ex-funcionária e que processaria a Folha de São Paulo se a reportagem fosse publicada. A Record não comenta.

Razões
Mara Flávia diz à Justiça que foi demitida pela emissora por não atender aos pedidos de Russomanno de desistir dos pleitos trabalhistas – horas extras, entre outros. Por isso, ela decidiu entrar com a ação de danos morais.

CLT
Enquanto os processos ainda corriam, ela foi contratada em 2019 para trabalhar no gabinete de Russomanno na Câmara, onde ficou nove meses – salário de R$ 6.294. Depois foi trabalhar no Procon-SP, na área de atuação do deputado federal, de proteção ao consumidor, onde está até hoje.

Zap
Como prova de que foi pressionada pelo parlamentar, sob ameaça de demissão, a jornalista anexou áudios com o então chefe. “Seria bom você dar um toque pro advogado, dizer que você não pode continuar com essa ação por conta de você estar trabalhando na empresa”, diz transcrição do áudio do deputado.

Na minha
Com o candidato Bruno Covas (PSDB) isolado na ponta das pesquisas de intenções de votos para a reeleição em São Paulo, seus aliados têm reproduzido uma expressão para descrever a estratégia daqui em diante, salvo imprevistos: “Jogar parado”.

Da paz
A campanha seguirá sem ataques agressivos a adversários, não entrará em polêmicas e não produzirá nenhum material de impacto. A ideia é continuar a exaltar os feitos da atual gestão e fazer mais campanha na rua.

Convicção
Recentes declarações do candidato a prefeito em São Luís (MA) Eduardo Braide (Podemos), líder das pesquisas, têm causado polêmica. Ele disse em debate na TV que não é e nunca foi alvo de inquéritos. Uma manifestação do Ministério Público Federal, de outubro do ano passado, o classifica, no entanto, como investigado.

Status
O procurador Ronaldo Meira de Vasconcellos Albo faz a menção ao se posicionar sobre qual instância deveria cuidar do caso, que apura desvios em licitações. No documento, Albo afirma que foram identificadas movimentações atípicas pelo Coaf entre 2011 e 2014, quando Braide era deputado estadual.

Outro lado
A assessoria de Eduardo Braide enviou duas notas ao Painel, negando que o candidato seja investigado e disse que foi solicitada à Polícia Federal uma certidão para demonstrar que não há investigação contra ele. A assessoria informou que desconhece a manifestação do Ministério Público informando que Braide é investigado.

Pintura
A Polícia Federal adquiriu 509 novas viaturas para utilizar em operações. Ao todo, foram gastos R$ 88 milhões nos novos carros, que são blindados. Os veículos vão ser distribuídos pelas superintendências regionais do País.

Escola
O Ministério da Justiça criou um grupo de trabalho para estruturar um curso de pós graduação (MBA) voltado para a alta gestão da segurança pública. O GT tem 30 dias para elaborar uma proposta que será enviada ao ministro André Mendonça. Segundo a pasta, não existe nenhum curso do tipo no país atualmente.

Lição de casa
A Secretaria de Gestão e Ensino, que cuida do assunto, também elabora um edital de chamamento para um mestrado em segurança pública. Nesse caso, o conteúdo será direcionado para toda comunidade ligada ao setor, não só em cargos altos.

Tiroteio
“Campos Machado é o famoso apoio âncora, o lado que ele está sempre afunda”. De Marco Vinholi, presidente do PSDB-SP, em resposta ao político do PTB, que criticou o sumiço de João Doria da campanha de Bruno Covas.

SUGERIMOS PARA VOCÊ: