Turmas vão ser divididas e alunos terão aulas em semanas alternadas
Escute essa reportagem

O retorno das aulas presenciais de alunos do ensino fundamental e médio nas escolas da rede particular está autorizado para ser feito a partir de 5 de outubro. Na rede pública, os estudantes vão poder voltar para sala de aula na semana seguinte. O retorno, porém, está condicionado a uma série de protocolos, de acordo com o governo.
Além do uso de máscara dentro da escola, da higienização das mãos com álcool em gel e do distanciamento entre os alunos, pulando algumas mesas entre um estudante e outro, as turmas serão dividas a cada semana com uma parte das crianças e adolescente em aula presencial e outra cumprindo atividades remotas de casa.
O governador Renato Casagrande frisou que o governo está retirando a proibição da realização de aulas presenciais, mas não está determinando a volta. Segundo ele, a decisão de retornar ou não com as atividades em sala de aula fica a cargo das instituições de ensino privado e dos municípios.
“Se definirem o retorno, o protocolo já está anunciado. Deve ser com semanas alternadas, com grupos alternados e diferenciados, uma semana um grupo e, na outra, o outro grupo para diminuir o número de alunos nas escolas. Controle de temperatura, álcool gel, produtos de higiene nos banheiros".
O governador ainda destacou que o plano de retorno às aulas presenciais prevê medidas para evitar aglomerações na saída das instituições.
“Ele dá a diretriz a direção da escola para que os horários de saída das turmas sejam diferentes. Pelo menos, 10 minutos de diferença entre a saída de uma turma e outra para que não haja aglomeração na saída e para quem tiver que embarcar no ônibus poder embarcar em horários diferentes”.
O secretário estadual da Educação, Vitor de Ângelo, destacou que profissionais da educação e alunos com comorbidades poderão continuar com as atividades remotas. O mesmo vale para os alunos ou pais que não quiserem que seus filhos voltem para as aulas presenciais.
"Quem não quiser levar o filho a sua escola estará autorizado a não fazê-lo. Em conversas com o Ministério Público e Defensoria Pública, pactuamos essa condição, o direito das famílias - e isso não vale apenas para a rede pública estadual, vale também para as redes públicas municipais e rede particular - que entenderem, por qualquer razão, que seus filhos não devem retornar à escola, essas famílias vão continuar com seus filhos em casa com as atividades remotas".
Comentários