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Colunista

Folha de São Paulo

Reação em cadeia

| 04/02/2020, 08:54 h | Atualizado em 04/02/2020, 08:56

As declarações de Jair Bolsonaro atribuindo a culpa pelo alto preço dos combustíveis aos estados foram interpretadas pelos governadores como um ataque institucional e criaram uma rápida e intensa reação. Em um grupo de Whatsapp, a mobilização começou com João Doria (PSDB-SP), seguido por Wilson Witzel (PSC-RJ) e Hélder Barbalho (MDB-PA). O paulista e o paraense chamaram o ato de Bolsonaro de “irresponsável”.

Witzel afirmou que assinaria qualquer tipo de nota contra as afirmações. As palavras do Presidente foram vistas como uma interferência indevida em imposto que não lhe diz respeito, e a visão é a de que é preciso levantar limites.

Seu chapéu
Dos 27 governadores, 23 assinaram uma nota conjunta ontem sugerindo que, em vez do ICMS, Bolsonaro cortasse tributos federais que incidem sobre os combustíveis.

Quadrado
Mais do que um discurso político, lideranças regionais queixam-se de que o ICMS dos combustíveis representa 20% da arrecadação dos estados. Propor reduzir a cobrança seria “populismo” no momento em que muitos estados estão em crise fiscal.

Nós com ele
O governador de Rondônia, Marcos Rocha (PSL), foi o único a se manifestar dizendo que não assinaria o documento por seu alinhamento a Bolsonaro. Já Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Mauro Carlesse (PHS-TO) ficaram mudos. Caiado trocou afagos com o Presidente, pelas redes sociais, no fim de semana.

Empurra
A Economia tem a expectativa de que o secretário Salim Mattar trabalhe lado a lado com Martha Seillier, que desembarca no ministério junto com o Programa de Privatização e Parcerias (PPI) para acelerar as privatizações, empacadas no primeiro ano da gestão Bolsonaro.

Critérios
Como mostrou a Folha, Seillier estava no voo com o ex-secretário Vicente Santini, da Casa Civil, exonerado na semana passada.

Roda presa
A ideia de que o PPI na Casa Civil era o que atrasava os planos de Paulo Guedes não encontra respaldo no próprio governo. Membros da Esplanada afirmam que a Economia sequer iniciou estudos para vender estatais que já estão com a privatização autorizada, como Correios e Casa da Moeda.

Contra
A principal resistência à privatização dos Correios tem nome, segundo integrante da equipe econômica: Julio Semeghini, número 2 do Ministério da Ciência e Tecnologia e indicação de João Doria (PSDB), potencial rival de Bolsonaro na eleição de 2022.

Tempo fechado
Na mensagem ao Congresso, enviada para a abertura do ano legislativo, o governo Bolsonaro culpa a natureza pelas tragédias que ocorrem no Brasil. Segundo o texto, a maioria dos desastres está relacionada às “instabilidades atmosféricas”, que provocam vendavais e alagamentos.

Autoajuda
A mensagem, que tem 150 páginas, diz ainda que o governo, em alguns casos, faz alertas prévios sobre questões ambientais para permitir que o cidadão em situação de risco seja o “ator principal de sua segurança”.

Prioridade
Na última quarta, a Folha mostrou que os gastos do governo com a prevenção de desastres foram os menores em 11 anos.

Invisível
A mensagem não faz nenhuma menção a Sergio Moro (Justiça) no capítulo sobre combate à corrupção. A Controladoria-Geral da União (CGU) é citada diversas vezes.

Ouça-me
A Defensoria Pública da União e a Ordem dos Advogados do Brasil vão falar nas audiências públicas sobre o juiz das garantias que Luiz Fux, do STF, marcou para março.

Já vou
A ausência de aliados de Bolsonaro na cerimônia foi notada – o líder, Major Vitor Hugo (PSL-GO), por exemplo, estava em SP com o Presidente. “Devem estar ocupados recolhendo assinaturas para a criação do Aliança”, ironizou Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), sobre o partido que o Presidente pretende criar.

Vingança
Vai se chamar “Trama contra a Democracia” o documentário que o publicitário Elsinho Mouco prepara para rebater o filme de Petra Costa, “Democracia em Vertigem”.

Foi golpe?
O marqueteiro de Michel Temer pretende contar outra história sobre o impeachment e, segundo aliados do ex-presidente, vai lembrar episódios em que o próprio PT contribuiu para a queda de Dilma Rousseff.

Tiroteio
“Se a PF diz que é lícito, falta dizer como é lícito. Salário de deputado não permite a compra de imóveis como ele comprou.”

Do deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), sobre o relatório da PF que livrou Flávio Bolsonaro de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

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