Empresário confessou ter matado gari após briga de trânsito em BH, diz polícia
Inicialmente, ele havia negado o crime em depoimento e afirmava não ter passado pelo local onde a vítima foi atingida
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O empresário Renê da Silva Nogueira Júnior confessou ter sido o autor do disparo que matou o gari Laudemir de Souza Fernandes, disse a Polícia Civil de Minas Gerais nesta terça-feira (19).
O advogado Leonardo Salles, que fazia a defesa do suspeito, deixou de representá-lo. A reportagem não localizou o novo responsável pela defesa. O caso aconteceu em Belo Horizonte.
Na última sexta (15), a polícia confirmou que a arma utilizada para atirar no gari é de uso pessoal da delegada Ana Paula Balbino Nogueira, mulher de Renê.
A corregedoria da Polícia Civil mineira instaurou procedimento disciplinar para apurar a conduta da servidora. Até o momento, ela segue com suas funções na corporação.
O empresário está cumprindo prisão preventiva (sem prazo) em Caeté, na região metropolitana de Belo Horizonte, sob suspeita de ter matado o gari após uma briga de trânsito no início da semana passada.
Segundo o relato das testemunhas aos policiais, ele teria ficado incomodado com o espaço que o caminhão de lixo ocupava na rua no momento em que passava com seu carro, da marca BYD.
A confusão teria começado quando o empresário exigiu que a motorista do caminhão liberasse espaço para ele passar. Mesmo após ela ter manobrado o veículo, o empresário teria ameaçado atirar na mulher, e os garis saíram em defesa dela.
Renê, inicialmente, havia negado o crime em depoimento e afirmava não ter passado pelo local onde Laudemir foi atingido.
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