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Leitores do Jornal A Tribuna

Imposto de renda: é preciso planejar, para economizar

Especialistas recomendam iniciar desde já o planejamento para o Imposto de Renda de 2026, com foco em deduções legais e organização financeira

Mônica Porto | 18/07/2025, 12:54 h | Atualizado em 18/07/2025, 12:54

Imagem ilustrativa da imagem Imposto de renda: é preciso planejar, para economizar
Mônica Porto é empresária contábil. |  Foto: Divulgação

Com o fim do prazo para entrega da declaração do IRPF 2025, muitos brasileiros respiram aliviados, mas essa sensação costuma durar pouco. Afinal, o próximo ciclo fiscal já começou. E quem deseja pagar menos imposto em 2026 precisa começar o planejamento agora. A boa notícia é que existem diversas estratégias legais que podem ser colocadas em prática para diminuir a base de cálculo do Imposto de Renda, aumentar as deduções e evitar surpresas. Algumas orientações são valiosas para diferentes perfis.

Organizar a vida financeira com antecedência é o primeiro passo para um planejamento tributário eficiente. A organização dos ganhos e gastos ajuda a ter clareza sobre fontes de renda e despesas, permitindo identificar possíveis oportunidades de dedução. Manter recibos e comprovantes organizados, registar doações e gastos em planilhas ou outros softwares pode parecer uma rotina burocrática, mas garante mais controle na hora de declarar o Imposto de Renda.

Gastos com saúde (sem limite), educação (limite de R$ 3.561,50 por dependente), contribuição à previdência privada (dedução de 12% de renda tributável para quem contribui para o INSS) e doações incentivadas (fundos de criança, adolescente, cultura e idosos) são algumas das principais deduções permitidas pela legislação para quem opta pelo modelo completo da declaração. O planejamento com antecedência permite realizar essas contribuições ainda em 2025 e garante os benefícios no IRPF do ano seguinte.

Para microempreendedores individuais ou autônomos, o desafio é maior, pois a falta de controle fiscal leva a erros na declaração ou ao pagamento de impostos além do necessário. Para evitar essa situação, o contribuinte deve separar finanças pessoais e profissionais, emitir recibos ou notas fiscais sempre que possível, registrar despesas dedutíveis e ter uma reserva mensal. Esse cuidado também facilita a comprovação de renda, algo essencial caso ele precise de crédito, deseje investir em um imóvel ou participar de licitações.

Para quem investe em ações, fundos, criptomoedas ou renda fixa, é fundamental entender os impactos tributários das aplicações. Prejuízos acumulados podem ser compensados com lucros futuros, vendas de até R$ 20 mil/mês são isentas de IR, desde que não envolvam day trade, a escolha por fundos com tributação regressiva pode reduzir a alíquota do imposto ao longo do tempo. Um bom controle das movimentações permite declarar com precisão e pagar o imposto correto.

Por fim, é importante lembrar que, mesmo com todas essas dicas, o acompanhamento profissional faz toda a diferença. Empresas que oferecem suporte consultivo podem ajudar o contribuinte a se organizar com antecedência, tomar decisões estratégicas ao longo do ano e reduzir a carga tributária de forma segura e transparente. Seja ele autônomo, empreendedor ou investidor, o contribuinte que planeja hoje, economiza amanhã.

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