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Gilmar Ferreira

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Colunista

Gilmar Ferreira

A lição estrutural

Comentários sobre o futebol, os clubes e os craques do esporte mais popular do planeta

Gilmar Ferreira, colunista de A Tribuna | 11/07/2025, 13:16 h | Atualizado em 11/07/2025, 13:16

Imagem ilustrativa da imagem A lição estrutural
Gilmar Ferreira |  Foto: Arquivo/AT

Das lições que o Mundial de Clubes da Fifa nos deixa, chama atenção que diz respeito à qualidade do gramado dos estádios. Ficou fácil perceber que se praticado em um piso decente, onde a bola corre livre e sem acidentes, o futebol praticado pelos brasileiros cresce em brilho e competitividade. Isso, por si só, não elimina a diferença técnica para os times que, pela maior capacidade de investimento, representam verdadeiras seleções.

Mas reduz a desvantagem e abre nova percepção sobre qualidade do jogador revelado por aqui. E esse deve ser o foco do novo presidente da CBF, Samir Xaud, em acordo com as Ligas.

O italiano Carlo Ancelotti, técnico da seleção brasileira, por exemplo, não demorou a perceber a diferença entre a velocidade do jogo praticado no Maracanã e a do Nilton Santos. De partidas válidas pelo Brasileiro em relação às da Libertadores. E tudo isso, em linhas gerais, em função da baixa qualidade dos gramados.

A velocidade do piso é fundamental para o desenvolvimento técnico, físico e tático dos jogadores.

O que, em parte, justifica a evolução dos que saem ainda cedo para mercados mais bem estruturados. Ou seja: a sensação é de que a melhora estrutural é fundamental para o aperfeiçoamento da qualidade.

O Botafogo venceu o PSG; o Flamengo bateu no Chelsea; e o Fluminense eliminou a Inter de Milão - aliás, foi o único sul-americano a mandar europeu para a casa em confronto direto.

O Palmeiras empatou com o Porto, em seu jogo de estreia, mas foi superior e deveria ter saído vencedor.

Ainda assim, em 35 confrontos com times de outros continentes, os europeus venceram 23, empataram sete e só perderam cinco.

Agora, vejam só: os alvinegros ficaram em segundo no grupo por perderem para o Atlético de Madri; os rubro-negros caíram nos 4 a 2 para o Bayern; e Palmeiras e Fluminense pararam em duelos com o Chelsea – que decidirá o torneio com o PSG, no domingo.

Isso não é só porque os clubes do velho continente investem em contratações milionárias – é também em função disso.

O futebol brasileiro evoluiu com o intercâmbio profissional em todas as camadas de seu ecossistema, mas ainda carece de melhorias nas condições estruturais, a começar pelos gramados.

O desenvolvimento dos jogadores que ficam por aqui e fogem ao espectro de absorção do mercado europeu é o único meio capaz de aproximar as realidades...

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