Seleção masculina mostra força diante do Canadá e assume 2º lugar da Liga das Nações de Vôlei
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A seleção brasileira masculina confirmou seu favoritismo e superou o Canadá sem sustos na abertura do giro pelos Estados Unidos da Liga das Nações. A quarta vitória em cinco jogos, primeira na segunda fase, veio com 25/22, 25/17 e 25/17 em show de bloqueios, ataques potentes e saques precisos. A equipe de Bernardinho tem 12 pontos, um atrás da líder Polônia, adversária de domingo.
Foram impressionantes 10 bloqueios na partida. Alan terminou como maior pontuador, com 15 bolas certeiras, diante de 11 de Honorato. A equipe nacional volta à quadra nesta quinta-feira, novamente em Chicago, para compromisso contra os perigosos chineses, que fazem uma campanha irregular, novamente às 18 horas (de Brasília)
O Brasil chegou para a segunda semana da Liga das Nações com bons resultados e na terceira colocação geral, após triunfos de 3 a 0 diante de Irã e Eslovênia, 3 a 2 sobre a Ucrânia e derrota somente para Cuba, também em cinco sets no Maracanãzinho, no Rio.
Havia a expectativa pelo retorno do ponteiro Lucarelli, mas o jogador ainda se ressente de problema no ombro. Sem o astro, Bernardinho optou por ataque com Lukas Bergmann, Alan e Honorato, deixando Darlan apenas na reserva, antes de duros compromissos com China, sede das finais da competição, Itália e Polônia, na sequência. Judson e Flávio foram os escolhidos para o meio de rede, com o levantador Cachopa e o líbero Maique.
Apesar de encarar um adversário fora das potências, o Brasil não conseguiu deslanchar no começo do primeiro set. Uma bola para fora de Alan permitiu o empate aos canadenses, por exemplo. Potente no ataque, Honorato abriu boa vantagem de dois pontos no contragolpe.
O Canadá virou para 19 a 18 com ace e obrigou Bernardinho a pedir tempo. Foram três pontos seguidos dos rivais, para desespero do treinador. Pausa em momento oportuno e retomada da vantagem com 23 a 19 após dois belos bloqueios e com Brasília e Darlan em quadra. Cachopa voltou para fechar em 25 a 22 com ace.
A seleção brasileira alternou altos e baixos na largada da segunda parcial, mas sempre andando na frente. Com bloqueio forte e sem desperdiçar contra-ataques, logo abriu vantagem de dois pontos. A passagem por Cachopa no serviço era um martírio aos canadenses, que sofriam na recepção e paravam no bloqueio: 12 a 7.
O Brasil embalou na parcial ao melhorar em todos os fundamentos e ainda contar com erros de serviço (oito no set) e recepção da oponente. Soberana, a equipe verde e amarela ampliou sua cômoda vantagem com 25 a 17 em ataque de Lukas Bergmann.
Depois de um pequeno susto na largada do terceiro set, rapidamente o Brasil assumiu o comando da parcial, com o Canadá mais uma vez pecando na recepção e sem conseguir segurar as pancadas dos atacantes de Bernardinho. Honorato aparecia com precisão, sobretudo do fundo da quadra.
A organização brasileira inibia tudo o que o técnico canadense tentava em seus pedidos de tempo e na orientação na beirada da quadra. Seus comandados pareciam desanimados a cada erro. E, sem forças, acabaram derrotados com 25 a 17 andando praticamente o jogo todo atrás do placar. Darlan, em bloqueio, fechou a partida.
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