As grifes e as gafes do Mundial: brilho de goleiros e show de torcidas contrastam com estádio vazio
Escute essa reportagem
A cada rodada do Mundial de Clubes, o Estadão vai eleger as grifes e as gafes do torneio, com os pontos altos e baixos da competição.
As grifes do Mundial
Invasão verde
A torcida do Palmeiras transformou Nova York na cidade mais verde dos Estados Unidos. E não em uma questão de meio ambiente. Os torcedores montaram um QG em um pub irlandês, lotaram barcos turísticos e levaram a “torcida que canta e vibra” para a Times Square.
Brilho dos goleiros
Os arqueiros foram cruciais em muitas das partidas da primeira rodada. No Grupo A, foram dois 0 a 0, placar que se repetiu em Fluminense x Borussia Dortmund, pelo Grupo F.
Cláudio Ramos, do Porto, foi responsável por segurar o Palmeiras. Ele é o reserva do lesionado Diogo Costa. Já no duelo dos cariocas contra os alemães, o suíço Gregor Kobel foi responsável por evitar gols tricolores. Fábio também trabalhou, ainda que menos que o rival.
Destaque na última Copa do Mundo de seleções, o marroquino Bono também começou bem o Mundial. Pelo Al-Hilal, ele garantiu o empate com o Real Madrid, ao defender o pênalti batido por Valverde.
As gafes do Mundial
Nem 4 mil pessoas...
Tem sido comum ver grandes vazios nas arquibancadas dos jogos do Mundial. Alguns dos estádios têm capacidade muito maior do que se está acostumado no Brasil, mas, em alguns casos, realmente não há adesão do público americano.
Na primeira rodada, o duelo ente Ulsan HD, da Coreia do Sul, e Mamelodi Sundowns, da África do Sul, teve menos de 4 mil pessoas. Foram 3.412 presentes no Inter&Co Stadium, em Orlando.
‘Eliminar’ o Mundial
O presidente de LaLiga, Javier Tebas, é inimigo declarado do Mundial de Clubes da Fifa. Nesta semana, ele falou mais uma vez contra a competição.
“Não há datas. Não faz falta uma competição a mais que move dinheiro para um setor de clubes e jogadores. Aqui não há mais dinheiro. Tem que ser mantido o ecossistema e eliminá-lo. Manter como antes, que era em um fim de semana. Não tem como, nem por datas, nem por economia, nem por manter a sustentabilidade do futebol”, disparou.
Japonês ignora argentinos e entrega o gol
O norueguês Marius Hoibraten, capitão do Urawa Reds, esbanjou marra antes da partida contra o River Plate. No momento em que os jogadores cumprimentam-se, ele passou reto pelos argentinos.
Durante a partida, foi Hoibraten que recuou mal uma bola de cabeça, deixando Sebastián Driussi livre para fazer o segundo na vitória por 3 a 1. Depois, o zagueiro pediu desculpas publicamente e justificou que ficou confuso no momento dos apertos de mãos, “por causa do novo protocolo”.
Entrada individual é furada
Pode funcionar para os esportes americanos, mas não encantou no futebol. O protocolo em que cada um dos 11 atletas titulares entra sozinho no campo, anunciado pelo sistema de som, e não o time todo junto, virou alvo de reclamações nas redes sociais.
Finalista da Champions League, a Inter de Milão saiu perdendo para o Monterrey e precisou correr atrás do empate. O time italiano quase virou, mas ficou no 1 a 1. No mesmo dia, a maior surpresa foi o duelo entre Fluminense e Borussia Dortmund, em que quem mereceu vencer foram os cariocas.
Até mesmo o Real Madrid não venceu o Al-Hilal, ainda que o time saudita seja repleto de estrelas que estavam na Europa há algumas temporadas. A exceção foi a Juventus, que goleou o Al-Ain.
Comentários