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Saúde

O que pode fazer a mãe perder o bebê no final da gestação?

Infecções e problemas na placenta ou na formação do feto, entre outros, podem interromper gestação, explicam especialistas


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Podendo ser ocasionado por diferentes motivos, a perda de um bebê no final da gestação é um evento devastador para a mãe e os demais familiares.

Imagem ilustrativa da imagem O que pode fazer a mãe perder o bebê no final da gestação?
Tati Machado estava com 33 semanas de gestação quando perdeu bebê |  Foto: Reprodução/Instagram

Quem passou recentemente por essa situação foi a apresentadora Tati Machado. Grávida de 33 semanas de um menino, ela deu entrada no hospital, na última segunda-feira, após perceber a ausência dos movimentos de seu bebê. No local, foi constatada a parada dos batimentos cardíacos. As causas da morte estão sendo investigadas.

Ao jornal A Tribuna, especialistas explicaram problemas que podem levar à morte da criança, e deram dicas de como a mãe pode ter uma gravidez segura.

Segundo Georgia Brito, ginecologista e obstetra, a insuficiência placentária e o descolamento prematuro de placenta (DPP) são condições que trazem esse risco.

Ela explica que, no primeiro problema, a placenta não consegue suprir, de maneira adequada, às necessidades do bebê, seja por problemas maternos — como hipertensão e diabetes — ou por causas desconhecidas. “Isso pode levar à restrição de crescimento fetal e sofrimento fetal crônico, com risco de óbito intrauterino”.

Já o DPP compromete a oxigenação e a nutrição do bebê, podendo levar à morte do feto se o problema não for identificado e tratado com urgência.

Anna Bimbato, ginecologista e obstetra da Bluzz Saúde, mencionou outras situações de risco: infecções intrauterinas, malformações fetais graves, problemas no cordão umbilical (como nó verdadeiro ou circular apertada) e traumas abdominais.

A pré-eclâmpsia também foi mencionada por ela. “O bebê pode entrar em sofrimento fetal caso a pressão esteja descompensada”, alertou.

Sobre sinais que são dados na gravidez, Anna disse que a percepção dos movimentos fetais é um dos principais indicadores de bem-estar do bebê.

Ela também destacou alguns sinais de alerta: dor abdominal intensa, sangramento vaginal, dor de cabeça persistente e intensa, alterações visuais (manchas, visão turva), inchaço repentino e exagerado, febre ou sintomas de infecção.

Luiz Alberto Sobral, obstetra da Rede Meridional e professor de Ginecologia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), ressaltou que existe um conjunto de medidas que permite ter um resultado feliz.

“É preciso acompanhamento pré-natal e, no final, as consultas são praticamente semanais. É preciso uma boa avaliação com ultrassom, que a mãe observe bem os movimentos fetais, que haja um controle da glicose e das patologias que, por acaso, ela tenha. Se tiver pressão alta e diabetes, deixá-los bem controlados”.

Atriz fez cesárea de emergência

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Micheli: ausência de batimentos |  Foto: Divulgação

Além de Tati Machado, outra famosa que perdeu o bebê no final da gestação foi a atriz Micheli Machado, fruto de um relacionamento com o ator Robson Nunes.

No último dia 9, ela percebeu que o bebê não estava mais se mexendo. Assim, após exames de urgência na maternidade, a equipe médica constatou a ausência de batimentos cardíacos do feto.

No dia seguinte, ela foi internada e passou por uma cesariana de emergência, para dar à luz ao bebê sem vida. A informação foi publicada nas redes sociais e famosos prestaram solidariedade.

“Ah não, meu Deus! Toda força para vocês nesse momento”, escreveu Dani Calabresa.

“Meus sentimentos, muita força, amores”, citou Angélica. Emanuelle Araujo e Heloísa Perissé também enviaram mensagens carinhosas.

Opiniões

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Perda do bebê no final da gestação

Existem diferentes motivos que podem levar à morte do bebê no final da gestação.

Exemplos: insuficiência placentária, descolamento prematuro de placenta, pré-eclâmpsia e hipertensão gestacional, infecções intrauterinas, malformações fetais graves, problemas no cordão umbilical (nó verdadeiro ou circular apertada, por exemplo), retardo de crescimento intrauterino e traumas abdominais.

Sem causas

De acordo com Georgia Brito, médica ginecologista e obstetra, apesar de todos os avanços da medicina, existem situações em que o óbito fetal ocorre sem que se consiga identificar uma causa específica, mesmo após a realização de exames detalhados, incluindo autópsia e avaliação da placenta.

Esses casos são classificados como óbitos fetais sem causa identificada, e representam uma parcela significativa das perdas gestacionais tardias.

Movimentos fetais

Anna Bimbato, ginecologista e obstetra da Bluzz Saúde, afirmou que a percepção dos movimentos fetais é um dos principais indicadores de bem-estar do bebê.

Caso a gestante note diminuição ou ausência de movimentos, deve ficar em um ambiente calmo, deitada de lado e tentar contar os movimentos por uma hora. Se os movimentos continuarem ausentes ou muito reduzidos, deve-se procurar imediatamente o serviço de saúde.

a mãe Nunca deve ignorar a sensação de que “algo não está bem” — a intuição materna é importante.

Outros sinais de alerta

Anna também mencionou sinais que são de alerta e que precisam de atenção: dor abdominal intensa, sangramento vaginal, dor de cabeça persistente e intensa, alterações visuais (manchas, visão turva), inchaço repentino e exagerado, febre ou sintomas de infecção.

Cuidados

Georgia Brito afirmou que um acompanhamento pré-natal adequado é fundamental para a saúde da mãe e do bebê.

Por meio dele, os médicos conseguem identificar precocemente fatores de risco ou condições que poderiam complicar a gestação, como hipertensão, diabetes gestacional, infecções ou alterações no crescimento fetal.

Realizar exames de imagem e laboratoriais que ajudam a monitorar o desenvolvimento do bebê.

Fonte: Especialistas consultados.

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