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Saúde

Hipertensão emocional: você sabe como evitar e como cuidar?

Segundo especialistas, é importante fazer atividade física, meditação, ouvir música e melhorar a qualidade do sono


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Imagem ilustrativa da imagem Hipertensão emocional: você sabe como evitar e como cuidar?
Especialistas alertam para os riscos da hipertensão emocional, causada por estresse e ansiedade, que pode levar a infartos, AVC e outros problemas graves |  Foto: Imagem ilustrativa/Canva

Você já ouviu falar em hipertensão emocional? Diferente da hipertensão crônica, que é uma condição persistente, ela é caracterizada por causar picos transitórios de elevação da pressão devido a estímulos emocionais.

A fim de conscientizar os leitores, médicos entrevistados explicaram sobre os perigos do quadro, como evitá-lo e como tratá-lo.

“A hipertensão emocional é resultado de uma exposição a um estresse agudo e até mesmo a uma característica de dor. É uma resposta principalmente de hormônios, como noradrenalina e cortisol”, afirmou Diogo Barreto, cardiologista e diretor clínico do Hospital Evangélico de Vila Velha.

Liberados pelo organismo em situações de ansiedade, raiva e de estresse, esses hormônios aumentam os batimentos cardíacos e promovem a vasoconstrição (redução do calibre dos vasos sanguíneos), elevando, dessa maneira, a pressão arterial.

O cardiologista Heron Bomfim explicou que vários dos estímulos acima citados acontecem normalmente com as pessoas, como uma resposta à necessidade de salvar a vida.

“Ao encontrar um cachorro feroz na rua, por exemplo. Nós somos a única espécie que tem isso por razões puramente psicológicas. Quando a pessoa é submetida a muitos desses estímulos e responde com a pressão arterial elevada, ela tem um risco maior de infarto, AVC, arritmias, insuficiência cardíaca e lesões no rim”.

O profissional pontuou ainda que a falta de sono reparador e o isolamento social são importantes fatores de risco para a hipertensão emocional.

“Uma pesquisa demonstrou que o brasileiro tem fama de acolhedor e é o segundo do mundo a se sentir mais isolado”, disse.

Sobre formas de evitar a condição, Heron Bomfim disse que o primeiro ponto é reconhecer que é ansioso ou que está sob forte estresse. “Existem questionários específicos que podem ajudar nisso como o GAD 7. Uma vez reconhecendo que você está sob risco de hipertensão emocional podemos adotar várias mudanças”.

Diogo Barreto explicou que é importante fazer atividade física e também ter o hábito de realizar hobbies mais calmos, como ouvir música e meditação. “Isso ajuda a controlar a resposta ao estresse, evitando os picos de pressão”.

Melhorar a qualidade do sono e evitar o uso de estimulantes, principalmente os mais comuns, como café e álcool, são outras recomendações.

Ansiedade fez pressão subir

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Na foto, Morgana Alvarenga e seu marido Arnaldo Lima |  Foto: Fábio Nunes/AT

A social media Morgana Alvarenga, 34 anos, contou que sua pressão sempre está dentro da normalidade.

No entanto, um dia precisou viajar para fazer um tratamento dentário e isso foi o suficiente para sua pressão aumentar.

“Antes do procedimento eles mediram e o aparelho marcava 14 por 8. Creio que tenha sido por conta da correria da viagem e da minha própria ansiedade por ter que mexer com dente, que eu não gosto”.

Já seu marido, Arnaldo Lima, 50, gestor de TI, é uma pessoa ansiosa e costuma acordar com enxaqueca, mas não sabe sobre os valores de sua pressão. Ele contou que tem planos de comprar um aparelho para fazer a verificação.

Estresse e ansiedade

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Na foto, Luiza Fabiana dos Santos |  Foto: Fábio Nunes/AT

A técnica de enfermagem Luiza Fabiana dos Santos, de 41 anos, contou que sempre teve a pressão um pouco abaixo do padrão. No entanto, há três meses, os valores subiram um pouco, depois de um dia estressante e de ansiedade.

“Minha nuca doía e meu nariz passou a sangrar. Minha mãe falou: 'Deve ser pressão'. Com isso, fiz a medição no aparelho e ela estava beirando 14, o que não é comum para mim. Pensei em minha mãe, que hoje é hipertensa. As taxas dela também sobem por questões emocionais”, afirmou.

Opiniões

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Fique por dentro

Hipertensão emocional

O que é

Diferente da hipertensão crônica, que é uma condição médica persistente, a emocional é caracterizada por um aumento temporário e significativo da pressão como resposta a fatores emocionais ou psicológicos.

Riscos

Segundo o cardiologista Heron Bomfim, quando a pessoa é submetida a muitos estímulos e responde com a pressão arterial elevada, ela tem um risco maior de infarto, AVC, arritmias, insuficiência cardíaca e lesões no rim.

Como evitar?

Fazer atividade física regular, meditação, frequentar ambientes calmos, adotar e cultivar o hábito de exercitar a espiritualidade, melhorar a qualidade do sono e evitar o uso de estimulantes (café e álcool).

Sintomas

a pressão alta normalmente é silenciosa. Porém, quando aumenta muito rapidamente, pode ter sintomas como dor de cabeça, dor no peito, dor na nuca, sangramento nasal, zumbido no ouvido e fraqueza.

Valores

De acordo com o parâmetro de 2020 da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), é considerada pressão alta quando os valores de medição são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9), sendo pré-hipertenso os valores de pressão entre 13 e 13,9.

Segundo as novas recomendações da Sociedade Europeia de Cardiologia, do ano passado, o nível de 12 por 8, considerado antes como o padrão “normal”, deve passar a ser avaliado como pré-hipertensão. Já a pressão máxima ideal foi atualizada por eles como sendo a de 12 por 7.

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