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Especial Saúde

Dor nas costas ou nas pernas pode indicar hérnia de disco

Considerada problema grave de saúde, a hérnia de disco está listada entre as 50 doenças mais incapacitantes


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Imagem ilustrativa da imagem Dor nas costas ou nas pernas pode indicar hérnia de disco
hérnia de disco pode causar dores intensas nas costas e nas pernas. A cirurgia é considerada quando os sintomas persistem e não melhoram com outros tratamentos, como medicações e exercícios |  Foto: - Divulgação / Jornal A Tribuna

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que oito em cada 10 pessoas no mundo têm hérnia de disco.

Já no Brasil, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que a patologia atinge cerca de 5,4 milhões de brasileiros, incluindo artistas famosos como Anitta, Péricles, Wesley Safadão, Taís Araújo, Ludmilla e Wanessa Camargo.

O problema, que pode causar dores intensas tanto nas costas como nas pernas, surge quando a camada externa do disco intervertebral, que atua como amortecedor entre as vértebras da coluna, sofre uma ruptura. Isso pode comprimir os nervos da coluna e causar dor.

“Isso possibilita que o conteúdo interno do disco pressione as raízes dos nervos próximos, levando a dor lombar, dor irradiada para os membros inferiores e, em situações mais avançadas, perda de força nas pernas”, explica o ortopedista Jefferson Coelho de Léo, membro da Sociedade Brasileira de Coluna. 

Causo

Alguns motivos podem levar ao surgimento da hérnia de disco. A doença pode ocorrer devido ao envelhecimento natural da pessoa, sedentarismo, excesso de peso e tabagismo.

Postura inadequada, movimentos repetitivos ou bruscos, fatores genéticos e sobrecarga excessiva provocada por atividades físicas incorretas ou exageradas também estão entre as causas.

De acordo com o ortopedista, o tratamento inicial é clínico, isto é, não cirúrgico, incluindo fisioterapia, medicação para controle da dor, mudança de hábitos de vida e fortalecimento muscular. A maior parte das hérnias pode ser reabsorvida pelo organismo, quando a lesão do disco cicatriza e o paciente melhora.

“Cerca de 80% dos casos respondem bem a essas medidas. Nos casos mais graves ou refratários ao tratamento clínico, a cirurgia pode ser indicada”, comenta o ortopedista Jefferson Coelho de Léo.


Procedimento utiliza microcâmeras

O que é

  • A cirurgia endoscópica de coluna é feita com o auxílio de microcâmera de alta resolução.
  • O corte feito para introduzir a câmera com os instrumentos automatizados tem em torno de 8 mm e o procedimento dura cerca de 30 minutos.
  • No corte é colocado um dilatador, uma cânula de trabalho por onde a câmera passa e todo o procedimento é feito por vídeo, através de uma televisão.
  • Por dentro dessa câmera o médico manipula instrumentos, que chegam no local da dor para resolver.

Recuperação

  • O paciente tem uma recuperação rápida. Geralmente ele recebe alta no dia seguinte.
  • Outra vantagem é que essa técnica apresenta um índice de complicações após a cirurgia de 5% contra 25% da cirurgia convencional.
  • É uma técnica realizada com frequência em países como China, Estados Unídos e Alemanha, além de algumas clínicas particulares em grandes centros brasileiros.
Imagem ilustrativa da imagem Dor nas costas ou nas pernas pode indicar hérnia de disco
Procedimento é realizado com auxilio de microcâmeras |  Foto: - Divulgação / Jornal A Tribuna

Indicação

  • A técnica é usada para o tratamento de hérnia de coluna, mas também é opção para problemas com estreitamento de canal, pinçamento de nervo e compressão de medula.
  • A cirurgia é indicada para casos em que a medicação não tem efeito esperado.

Cirurgia por vídeo trata doença na coluna

Estudos apontam que em torno de 80% dos casos de hérnia de disco, doença que afeta 5,4 milhões de brasileiros, vão melhorar sem cirurgia. Mas, para os 20% restantes, a cirurgia se faz necessária. Uma opção é a cirurgia endoscópica, procedimento cirúrgico minimamente invasivo que trata condições da coluna vertebral. A técnica utiliza um endoscópio, um tubo fino com uma câmera e luz.

“A cirurgia é necessária quando a dor nas costas ou nas pernas é muito forte e não melhora com remédios ou fisioterapia. Também é indicada quando a pessoa começa a perder força nas pernas, tem dificuldade para andar ou sente dormência”, avalia o ortopedista Jefferson Coelho de Léo, membro da Sociedade Brasileira de Coluna.

Em casos muito graves, como quando há risco de perder o controle das pernas e da bexiga, a cirurgia precisa ser feita com urgência, afirma o médico.

A cirurgia por vídeo é recomendada para hérnias de disco, estenoses e outras condições da coluna que permitem abordagem menos invasiva, visando uma recuperação mais rápida e redução do desconforto pós-operatório.

“Atualmente, utilizo com maior frequência técnicas minimamente invasivas, especialmente a cirurgia endoscópica da coluna, conhecida como cirurgia de coluna por vídeo”, comenta o ortopedista. Ele explica que a cirurgia é realizada por meio de uma pequena incisão na pele, com cerca de 8 mm. “Através dela, é inserido um endoscópio que transmite imagens em alta definição. Isso permite visualizar a área afetada e remover com precisão o fragmento do disco que está comprimindo o nervo, preservando ao máximo os tecidos ao redor”.

A maioria dos planos de saúde do País já cobre os procedimentos minimamente invasivos para hérnia de disco.

“O pós-operatório costuma ser mais confortável, permitindo ao paciente andar no mesmo dia da cirurgia e geralmente receber alta no dia seguinte. O retorno às atividades normais ocorre mais rapidamente, sempre respeitando as orientações médicas para recuperação adequada”, disse o médico.

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Jefferson de Léo: recuperação |  Foto: - Divulgação / Jornal A Tribuna

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