Quais os nomes mais usados por papas na história? Veja gráfico
O nome incorporado por um papa não é mera formalidade: ele traz uma mensagem ou proposta para o pontificado que se inicia
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O papa Francisco, morto na segunda-feira, 21, aos 88 anos, foi o primeiro líder da Igreja Católica na história a ter esse nome. A escolha do argentino Jorge Mario Bergoglio, nome “civil” do papa argentino, foi uma homenagem a São Francisco de Assis, ligado à simplicidade dos pobres e à paz.
O nome incorporado por um papa não é mera formalidade. Ele traz uma mensagem ou proposta para o pontificado que se inicia. Além da referência a santos, também é comum homenagear outros pontífices.
O nome é uma opção do papa eleito, e é anunciado após o conclave, reunião de cardeais que define o novo líder da Igreja Católica. A escolha costuma funcionar como uma indicação dos objetivos e da linha a ser seguida durante seu pontificado.
João é o nome mais frequente entre os papas até hoje — ao todo, 21 pontífices escolheram ser chamados como o apóstolo. O último deles, João XXIII, comandou a Igreja de 1958 a 1963 e um período de significativas reformas.
Já Bento, nome pelo qual atendia o antecessor do papa Francisco, Bento XVI (o alemão Joseph Ratzinger, que renunciou em 2013), é o terceiro mais usado, tendo nomeado 15 pontífices na história.
O próprio pontífice será o 267º da história da Igreja Católica. A lista oficial da Santa Sé não inclui os “antipapas”, figuras que reivindicaram o título de papa, questionando a autoridade do pontífice eleito.
Houve dezenas de antipapas na história, resultado de brigas políticas e ideológicas, mas a última dessas disputas ocorreu no século 15. A ascensão de antipapas relevantes deixou de existir após a Reforma Protestante, no século 16, e a Contrarreforma.
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