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Esportes

Por que os treinos classificatórios se tornaram o evento mais importante da F1 nos GPs?


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Não é de hoje que a Fórmula 1 enfrenta problemas para dar mais emoção às corridas. As ultrapassagens são cada vez mais escassas e, especialmente em 2025, os três primeiros Grandes Prêmios deixaram amostras de uma inversão da ordem de importância dos eventos do fim de semana.

Na Austrália, na China e no Japão, o piloto que largou da primeira colocação (inclusive na sprint de Xangai) ganhou a corrida. O mesmo cenário se repetiu na última prova de 2024, em Abu Dabi, Na temporada passada, em 11 das 24 corridas o pole position terminou no lugar mais alto do pódio.

Este panorama era comum em determinados circuitos, como Mônaco, Espanha, Cingapura e Abu Dabi. No Circuito de Sakhir, nas 20 edições do Grande Prêmio do Bahrein, só ganharam a corrida pilotos que largaram no máximo na quarta colocação. Neste fim de semana, portanto, a previsão novamente é de que o treino classificatório de sábado, às 13h, seja crucial para a definição do vencedor da prova.

Com os atuais modelos aerodinâmicos não há muito para onde escapar na Fórmula 1. Havia expectativa que, com as mudanças promovidas em 2022, o número de ultrapassagens subiria de patamar. De fato, houve uma elevação nos primeiros anos, mas em 2024, a média de ultrapassagens por corrida caiu (de 39, de 2023, para 33, em 2024).

No GP do Japão, disputado na semana passada em Suzuka, foram uníssonas as queixas sobre o tédio causado pela prova tanto nos cockpits, como nas arquibancadas e nos sofás. Apenas 15 ultrapassagens ocorreram após a largada. “Corrida chata”, disse Oliver Bearman. “Sem emoção”, qualificou Nico Hülkenberg. Fernando Alonso e Carlos Sainz compararam o circuito com Mônaco e novamente o adjetivo “chato” foi utilizado para descrever os dois históricos palcos da Fórmula 1.

No entanto, não é de responsabilidade total do traçado a falta de adrenalina e ultrapassagens das corridas. São diversos os elementos que contribuem para que uma prova tenha mais ou menos ultrapassagens, como as condições climáticas e o tipo de asfalto.

A Fórmula 1 ainda não encontrou uma forma plenamente eficaz para estancar o principal fator que contribui para a dificuldade em ultrapassar: o “ar sujo”. Quando um carro se aproxima do outro para efetuar uma ultrapassagem há tamanha turbulência que compromete a estabilidade do monoposto, restringe sua performance e o impede de concluir a manobra. Existem também consequências térmicas: os pneus se superaquecem e perdem desempenho. Essa condição favorece enormemente o líder das corridas, uma vez que ele não sofre o impacto do “ar sujo” por não ter ninguém à sua frente.

No Bahrein, a alta degradação dos pneus obrigará os pilotos a administrar bem o uso dos compostos. Aí mora a expectativa por mais ultrapassagens no meio e fim do pelotão. Sem conseguir estabelecer vantagens concretas na pista, uma solução que se popularizou na Fórmula 1 diz respeito à estratégia de parada nos boxes. Caso esteja a uma distância razoável de dois ou três segundos, no máximo, o piloto que vai atrás faz seu pit stop antes do concorrente. Assim, ele coloca pneus novos para o próximo stint, enquanto o adversário ainda está na pista com um jogo de pneus usado que torna seu carro mais lento. É o chamado “undercut”.

Para 2026, além das mudanças na motorização - que vai simplificar a eletrificação do conjunto das unidades de potência e adotar combustível 100% sustentável -, a Fórmula 1 também fará alterações aerodinâmicas nos carros, reduzindo o “efeito solo”, e irá diminuir um pouco a largura e o cumprimento dos monopostos.

Outra novidade será a extinção do DRS (asa móvel), que diminui o arrasto e ajuda nas ultrapassagens. No próximo ano, será adotado um botão de ultrapassagem, batizado de MOM (Modo de Ultrapassagem Manual, em tradução para o português), que concederá potência extra ao motor, em um sistema análogo ao antigo Kers, sistema de recuperação de energia cinética, que esteve em uso entre 2009 e 2013.

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