X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Carnaval 2025

Carnaval para todos: folia inclusiva para crianças com autismo

Psicóloga orienta pais sobre a importância de se brincar um Carnaval acessível e seguro


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Carnaval para todos: folia inclusiva para crianças com autismo
O mais importante é que a criança se divirta de forma segura |  Foto: Divulgação/Prefeitura de Olinda

O Galo da Madrugada arrasta uma multidão de foliões pelas ruas do Recife no sábado de Zé Pereira. E este ano, o maior bloco de carnaval do mundo celebra a população neurodivergente e traz, como uma das principais reflexões, a importância do respeito e da inclusão.

Além de contar com uma ala especial para pessoas com deficiência, o Galo da Madrugada de 2025 vai usar um cordão de identificação para autismo. A mensagem é clara: todos têm direito e podem participar da folia.

Mas, nem sempre as comemorações do Carnaval são espaços acolhedores para as crianças com autismo.

O excesso de estímulo sensorial, como o som alto, cores vibrantes e multidões, pode desregular os pequenos e transformar a festa em um verdadeiro pesadelo.

Antes de tudo, é essencial lembrar que cada pessoa é única e o autismo é um espectro, ou seja, as demandas e recomendações podem variar para cada uma. Por isso, os pais devem sempre respeitar e respeitar os limites da criança.

“Os responsáveis ​​​​precisam estar atentos a sinais de cansaço ou sobrecarga e oferecer pausas sempre que necessário”, destaca a psicóloga Patrícia Barros, da Clínica Grupo Acolher, que há anos é referência no atendimento especializado para crianças com TEA em Jaboatão e no Cabo de Santo Agostinho.

A preparação para curtir o carnaval deve começar em casa, dias antes, para evitar quebras bruscas de rotina e falta de previsibilidade.

O profissional orienta os pais a explicar com antecedência como será o evento, além de mostrar imagens e vídeos de como será para reduzir a ansiedade. Além disso, a escolha do espaço e do bloco são importantes para garantir o conforto e a diversão.

“A dica é procurar eventos que respeitem o ritmo das crianças, com menos barulho e multidões. Alguns blocos já oferecem horários e espaços adaptados para crianças com TEA, o que pode ser uma boa alternativa”, explica o especialista.

Antes de sair de casa, é essencial garantir que a fantasia seja confortável. “Os pais devem optar por roupas leves e sem tecidos irritantes. Se a criança não quiser fantasia, camisetas ou acessórios simples podem ser uma boa ideia”, orienta a psicóloga.

Para os pequenos que têm sensibilidade ao som, um item essencial é o protetor auricular que pode ajudar a tornar o ambiente mais confortável. Levar alimentos conhecidos e água para evitar problemas na festa também é uma dica de Patrícia.

E os pais não podem esquecer de pensar em saídas estratégicas “É preciso ter um plano de retirada caso a criança se sinta sobrecarregada, garantindo uma experiência positiva”. Para quem prefere um ambiente mais tranquilo, as brincadeiras em casa também podem ser uma boa ideia para não deixar a data passar em branco, como um baile personalizado com confetes, máscaras e músicas íntimas à criança.

O mais importante é que a criança se divirta de forma segura, respeitando seu próprio jeito de vivenciar a festa! Lembre-se: a inclusão, o acolhimento e o respeito não tiram folga!

Sobre a Clínica Grupo Acolher

Com unidades no Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão, a Clínica Grupo Acolher é referência no atendimento terapêutico para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A clínica conta com uma equipe multidisciplinar especializada e oferece 11 tipos de terapias: Terapia ocupacional, psicologia, psicomotricidade, fonoaudiologia, musicoterapia, psicopedagogia, fisioterapia, nutrição, terapia ABA com supervisão presencial e terapia aquática.

Além do atendimento clínico, a Clínica Grupo Acolher se dedica à inclusão e conscientização, ajudando as famílias a criar ambientes mais acessíveis e acolhedores para o desenvolvimento dos pequenos – inclusive em momentos de lazer, como o Carnaval. Acompanhe mais sobre o trabalho no Instagram @clinicagrupoacolher .

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: