X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta? Faça o login

Login

ATENÇÃO

Para sua segurança, a partir do dia 24/06, o acesso ao portal TRIBUNA ONLINE, ao CLUBE DE VANTAGENS e ao APP A TRIBUNA DIGITAL será feito usando o seu e-mail como login e o seu CPF ou CNPJ como senha. Dúvidas: Whatsapp para 27 99583-2597 ou ligue pelo 27 3323-6333.

Whats SUPORTE AO ASSINANTE

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

logo do clube de vantagens em 4k

Confirme alguns dados para seu primeiro acesso ao clube de vantagens:

Brasil

WhatsApp Icone Facebook Icone Twitter Icone

Madeira ilegal é usada no resgate de áreas na Amazônia

foto autor
Estadão Conteúdo
10/06/2024 - 7:45

Ouvir

Escute essa reportagem

Para onde vai a madeira apreendida em operações da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Ambiental? Em Rondônia, o projeto Colhendo Sementes, Construindo Viveiros, Plantando Florestas tem por objetivo dar um fim adequado a esse material.

O programa busca direcionar os troncos - que estavam sendo obtidos ilegalmente - para a construção ou revitalização de viveiros, já que esse material é frequentemente armazenado em depósitos (onde acabam por se deteriorar), descartado de forma pouco apropriada ou comercializado no mercado ilegal.

A ideia de dar um novo destino à madeira apreendida partiu do juiz Maximiliano Deitos, do Tribunal de Justiça de Ji-Paraná. "O projeto surgiu da necessidade de resolver o problema do acúmulo de madeiras apreendidas, que frequentemente se deterioravam com a burocracia administrativa e judicial. Além disso, o Judiciário é gestor das multas e penas pecuniárias advindas de crimes ambientais, mas tem dificuldade em direcionar esses valores para projetos ambientais", afirma.

Atualmente, cada viveiro construído produz entre 30 mil e 150 mil mudas. Elas são usadas na recuperação de áreas degradadas, revitalização de matas ciliares e nascentes de rios. O programa idealizado pelo magistrado foi o vencedor em 2023 do Prêmio Juízo Verde, do Conselho Nacional de Justiça, em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU). "Sempre falo que ambiente não tem partido político, é questão de sobrevivência humana na atual crise climática que o mundo está vivendo", diz Deitos.

DIVERSIDADE

O dinheiro de multas e acordos de recuperação ambiental aplicados a quem comete crime ambiental é investido na compra de sementes vindas de associações indígenas de Rondônia e de outros materiais essenciais à construção dos viveiros. O projeto conta com mais de 4 toneladas de 57 espécies de sementes nativas, a exemplo de ipê, jequitibá, cerejeira, copaíba e jatobá.

"Projetos de reflorestamento rendem emprego e renda para as comunidades locais com atividades de plantio, manejo florestal sustentável e coleta de produtos florestais não madeireiros. Isso promove o desenvolvimento econômico sustentável e melhora a qualidade de vida das populações envolvidas", diz Walmir Étori, coordenador e membro do conselho gestor do projeto.

Atualmente, 34 municípios aderiram ao projeto de sustentabilidade, o equivalente a quase 70% do Estado de Rondônia. "O município tem muito a ganhar: uma cidade mais arborizada e mananciais protegidos", conta Célio Lang, prefeito de Urupá.

ADESÃO DOS PRODUTORES

Esse sucesso não quer dizer que não haja obstáculos à implementação do programa. "A maior dificuldade enfrentada é a aderência dos produtores, no que diz respeito à recuperação de áreas degradadas. Muitos ainda não estão conscientes de que precisamos cuidar das matas ciliares, das reservas hídricas e do solo", afirma o prefeito Célio Lang.

Rondônia faz parte do que é atualmente conhecido como Arco do Desmatamento da Amazônia - região com 500 mil quilômetros quadrados de terras com os maiores índices de desmatamento no Brasil, que vai mais especificamente do sudeste do Pará, passando também por Tocantins, Mato Grosso e Acre.

Nesse contexto, a área eleita para o programa não poderia ser mais apropriada. "A Amazônia é um dos ecossistemas mais biodiversos do planeta, abrigando milhares de espécies de plantas, animais e micro-organismos, muitos dos quais ainda não foram catalogados. Reflorestar áreas degradadas ajuda a restaurar esses hábitats e a proteger a biodiversidade", destaca Walmir Étori, coordenador e membro do conselho gestor do projeto Colhendo Sementes, Construindo Viveiros, Plantando Florestas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Receba notícias pelo Telegram Receba notícias pelo Telegram
Receba notícias pelo Whatsapp Receba notícias pelo Whatsapp
google-news-icone

Siga-nos no Google Notícias

Siga-nos no Google Notícias

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes. Leia e comente! Já é assinante? Acesse para fazer login
Assinar Assine A Tribuna por apenas R$0,33/dia acesse todo conteúdo do portal, participe de sorteios especiais, faça parte do Clube de Vantagens com descontos em vários estabelecimentos.
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso