História de pioneiras do bodyboard no ES em documentário
“A Primavera Sucede o Inverno” está em produção e vai contar como surgiram as primeiras bodyboarders do Estado
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A história dos mais variados esportes é escrita todos os dias, a partir do momento que os atletas levantam e seguem seus sonhos de chegar o mais longe possível na modalidade que escolheram. O que não acontece com frequência, é o registro de como essa história teve início - o que muitas vezes causa o apagamento dessas modalidades.
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Por esse motivo, a produtora Carmen Filgueiras resolveu dar um passo a frente para gravar um documentário sobre a memória das primeiras bodyboarders capixabas.
“Queremos mostrar mulheres com mais de 40 anos que continuam fazendo história através do bodyboarding, além de apresentar o esporte para todos”, afirmou ela, que revelou também o que o público pode esperar de “A Primavera Sucede o Inverno” - nome que foi dado à produção.
“Podem esperar um mergulho emocionante nos anos 80 e 90, guiado pelas vozes de mulheres de mais de 40 anos, empoderadas, que mostram como manter a disposição e a alegria de viver através do bodyboarding”, disse Carmen.
Ao todo, o documentário pretende contar a história de 20 atletas, dentre elas, a pentacampeã mundial Neymara Carvalho, que ressaltou a importância da iniciativa.
“As futuras gerações vão poder assistir e ver quem fez a história do esporte. Então esse documentário é importante para registrar tudo o que foi vivido pelos maiores nomes do Espírito Santo”, começou ela.
“Quem foi a primeira bodyboarder do Estado? Raquel Brandão. As pessoas vão conhecer um pouco dela, da energia e como ela motivou outras atletas, como eu. Espero que esse documentário traga a visibilidade merecida para o esporte”, ressaltou a pentacampeã.
“Me sinto lisonjeada de participar. O filme vai trazer um lado mais humano de todas as atletas, histórias que não saímos contando por aí”, finalizou Neymara.
O documentário é uma produção independente, que ainda não conta com apoio financeiro. No entanto, Carmen Filgueiras afirmou que ainda precisa de ajuda.
“Nós precisamos de patrocínio para a finalização, além de todo o processo de divulgação e distribuição. Sem apoio financeiro, trabalhamos com equipe reduzida e o filme leva mais tempo para ser levado ao público”, contou Carmen.
“Queremos que essas memórias sejam compartilhadas, para que não aconteça um apagamento da história do esporte”, finalizou ela.
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