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Cidades

Família de paciente argentino lamenta situação: “ver meu irmão assim é doloroso”

Emanuel Perez, irmão do paciente internado em Cariacica, conversou com a reportagem de A Tribuna


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Imagem ilustrativa da imagem Família de paciente argentino lamenta situação: “ver meu irmão assim é doloroso”
Ivan Perez no leito hospitalar e antes do acidente (destaque) |  Foto: Leone Iglesias/AT | Acervo Pessoal

Um jovem alegre, sorridente e que ama viajar. Essas são as características citadas pelo irmão  de Ivan Perez,  um argentino que por mais de uma semana ficou sem identificação no Hospital Estadual de Atenção Clínica (HEAC), em Cariacica.   

Ivan ficou internado depois de ter sofrido um acidente, no último dia 15,  na Praia da Costa, em Vila Velha, que o fez perder movimentos e formas de se comunicar.

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Funcionários do hospital ficaram aflitos por não saberem o nome do paciente e não conseguirem contato com a família.

A psicóloga Mirella Vallandro, que acompanha o caso de perto, disse que ao tomar conhecimento iniciou uma jornada em busca da identificação do paciente com a ajuda da assistente social Walquillia Calaça. 

Um vídeo feito pela assessoria do hospital foi compartilhado na última quinta-feira nas redes sociais e, em menos de 72 horas,  a família, que está fora do País, teve acesso. 

No vídeo, o assessor Filipe Chicarino mostra a ficha de identificação do paciente, que agora tem o nome dele, e não mais a sigla PNI (Pessoa não identificada).

De acordo com a unidade hospitalar, Ivan sofreu traumatismo craniano após ser atropelado por um carro. Ele foi socorrido pelo Samu e chegou ao hospital com insuficiência respiratória e rebaixamento do nível de consciência. 

No dia do acidente, Ivan não estava com nenhum documento que auxiliasse sua identificação e, durante pesquisa junto à Polícia Civil, foi descoberto que ele não era morador do Espírito Santo. Isso porque, de acordo com Walquillia,  não havia nenhuma identificação dele no sistema do Estado.

A partir de então, começou a busca pela descoberta de sua identidade. A assessoria do hospital divulgou o vídeo nas redes sociais mostrando o rosto e detalhes do corpo do paciente, que tem tatuagens, na tentativa de que ele fosse reconhecido por alguém. 

Segundo a psicóloga Mirella Vallandro, o caso de Ivan foi o mais complexo de sua carreira. “Atualmente, o paciente não faz nenhum tipo de comunicação com os profissionais e ainda faz o uso de sonda para se alimentar”, relatou.

“Ver meu irmão assim é doloroso” - emanuel perez 

Imagem ilustrativa da imagem Família de paciente argentino lamenta situação: “ver meu irmão assim é doloroso”
Emanuel Perez é irmão do paciente |  Foto: Acervo Pessoal

> A Tribuna – Há quanto tempo o seu irmão está  no Brasil?

Emanuel Perez –  Faz dois anos que ele está no Brasil. Ele  é um viajante, mochileiro. Nossa relação é muito boa, mas perdemos o contato. 

> Quando descobriu sobre o seu irmão?

A notícia foi compartilhada em um grupo de viajantes na rede social. Haviam compartilhado comigo a reportagem  que um jornalista fez. E aí pensamos em uma  forma de fazer contato com o hospital e confirmamos a identificação. 

> Quando se falaram pela última vez?

 Fazia mais de seis meses que não nos comunicávamos. Ele não respondia às mensagens nas redes sociais e estávamos preocupados. Faz quatro anos que eu não o vejo.   

> Você virá ao Brasil?

Vou fazer o possível para juntar o dinheiro e viajar o mais breve que puder. Fizemos uma publicação no Facebook para fazer uma coleta solidária. Não temos dinheiro para poder viajar. 

> Como a família está agora?

Lamentamos  o que ele está passando. O que mais quero é que ele se recupere. Não sei que possibilidade tem. Gostaria de falar com a médica pessoalmente. Até o momento, não pude. É muito doloroso ver meu irmão assim.  

> Tenho uma outra imagem do meu irmão e vê-lo assim é muito doloroso e  triste. 

Espero poder viajar urgentemente para ver no que posso ajudar, fazer companhia, estar com ele. Estamos buscando ajuda para podermos pagar os gastos e passar esses dias com ele. Quem puder ajudar, vai ser bem-vindo.

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