ChatGPT agora é capaz de interpretar até memes
GPT-4 executa tarefas mais complexas que os seus antecessores e só está disponível em um plano de assinantes que custa R$ 104 por mês
15/03/2023 - 19:32
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Por enquanto, o GPT-4 só está disponível para quem assina o ChatGPT Plus, que custa R$ 104 por mês no Brasil.
A startup californiana OpenAI, que lançou com sucesso no final de 2022 o ChatGPT, capaz de criar todo tipo de textos sob demanda, apresentou nesta terça-feira (14), o GPT-4. A nova versão da tecnologia de inteligência artificial (IA) generativa opera o famoso chatbot e é capaz de ler gráficos e até interpretar memes.
Por enquanto, o GPT-4 só está disponível para quem assina o ChatGPT Plus, que custa R$ 104 por mês no Brasil. Mas o novo modelo já está sendo usado por ferramentas como o buscador Bing e o aplicativo de idiomas Duolingo.
O GPT (sigla em inglês para Transformador Generativo Pré-treinado) é um modelo de linguagem treinado por inteligência artificial para simular o pensamento de uma pessoa. A empresa informou que o novo modelo supera a capacidade de raciocínio da primeira versão do robô conversador.
Em testes, o GPT-4 foi usado para fazer uma prova no padrão das aplicadas por universidades e teve uma nota que o colocaria entre os 10% melhores participantes. O GPT-3.5, usado anteriormente pelo ChatGPT, ficou entre os 10% piores.
Para conversas casuais, as diferenças entre GPT-3.5 e GPT-4 são mínimas. Porém, para tarefas mais complexas, o novo modelo se mostra “mais confiável, criativo e capaz de lidar com instruções muito mais sutis”, segundo os desenvolvedores.
O GPT-4 é capaz de receber textos e imagens, e consegue responder aos usuários com mensagens em texto. Exemplos divulgados pela empresa mostram que o modelo consegue explicar memes, ler gráficos e apontar elementos incomuns em fotos.
A OpenAI observa que, apesar de suas capacidades, o GPT-4 tem “limitações similares” às de seus antecessores. “Ainda não é completamente confiável (inventa fatos e comete erros de raciocínio)”, explica.
A empresa anunciou que contratou mais de 50 especialistas para avaliar os novos perigos que poderiam surgir, por exemplo, para a cibersegurança, além dos já conhecidos – geração de conselhos perigosos, código informático defeituoso, informação falsa, etc.
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