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Economia

Conheça a história de Magalhães e seus 100 relógios

O primeiro relógio que seu Magalhães adquiriu veio em um lote de peças que arrematou em um leilão da empresa em que trabalhava.


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Imagem ilustrativa da imagem Conheça a história de Magalhães e seus 100 relógios
Duclerk de Magalhães vende relógios de sua coleção em Vila Velha com preços a partir de R$ 1.200 |  Foto: Duclerk de Magalhães - Foto: Kadidja Fernandes / AT

A passagem do tempo fica em evidência na oficina de Duclerk Gasparini de Magalhães, de 71 anos. É que dos seus 100 relógios, a maioria pode ser vista em seu  estabelecimento localizado na Glória, em Vila Velha.

Magalhães é mecânico de manutenção na indústria de confecções. Mas seu amor pelos relógios o fez reunir tantos, que decidiu que era hora de começar a  abrir mão de alguns,  transformando o hobby em negócio. 

Na sua coleção, há desde um  relógio pedestal francês (Comtoise), da segunda metade do século XVIII, até dois relógios-aniversário (em que o dono só vai dar corda uma vez por ano).  Os preços são a partir de   R$ 1.200.

Permanecer em seu local de trabalho por  uma hora é desfrutar de um verdadeiro espetáculo de sons, que permite ao visitante ouvir claramente o tempo passar através do tic-tac desses objetos históricos.

Além dele, a cada 15 minutos, meia hora e 1 hora se descortina um espetáculo, com combinações sonoras diferentes. 

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O canto do cuco, o som do gongo, o toque da ave maria, o soar do sinos e  o barulho da campainha fazem parte do show em que esses objetos são os protagonistas.

O primeiro relógio que seu Magalhães adquiriu veio em um lote de peças que arrematou em um leilão da empresa em que trabalhava. “Ele ficou uns dez anos parado. Depois coloquei  para funcionar e comecei a comprar outros. Hoje eu compro e  vendo”.

Quando começou a prestar serviço para uma pessoa que tinha antiquário, acabou adquirindo outros  modelos. “Hoje compro de pessoas que vêm me vender aqui, na minha porta”.

Muito mais do que valor financeiro e histórico, os objetos tem um grande valor emocional, para os clientes cuja infância foi marcada por aqueles sons. 

Um vez, ele comprou um relógio de um relojoeiro. Depois, o profissional ligou para ele dizendo que a antiga dona queria o objeto de volta. Ele disse que vendia e observou que o relógio estava com uma nota desafinada.

“A mulher me deu outro relógio afinadíssimo no lugar daquele, porque ela queria aquela música, com aquela nota desafinada, que ela   ouvia quando era criança”, contou.  

Para ele, o prazer em trabalhar com esses objetos é ver a satisfação dos clientes. “Vendi um aqui, há um tempo atrás, que  o cliente tinha construído uma casa  e disse que ele ia ficar na sua sala”, lembrou.

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