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Cidades

Operação inédita no mundo salva paciente em Vitória

Bancário com grave insuficiência cardíaca precisava trocar uma válvula no coração. Procedimento foi feito sem cirurgia


Para salvar a vida de um bancário no Estado, médicos usaram uma técnica inédita no mundo, na área da cardiologia.

Com insuficiência cardíaca grave, várias internações nos últimos meses e precisando trocar a valva mitral (válvula  que separa o átrio e o ventrículo esquerdos), o paciente, que está na faixa dos 60 anos, passou pelo procedimento de alta complexidade em fevereiro, sem a necessidade de cirurgia. 

Imagem ilustrativa da imagem Operação inédita no mundo salva paciente em Vitória
Carlos Alberto Sancio Junior e Renato Serpa, cirurgiões cardíacos que realizaram procedimento inédito em bancário: “paciente poderia não suportar passar por uma cirurgia convencional (com abertura do peito)”, explicou Carlos Alberto |  Foto: Douglas Schneider/AT

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A equipe de Cardiologia Intervencionista do Hospital Santa Rita e do Instituto do Coração do Espírito Santo, ambos em Vitória,  foi a responsável pelo procedimento.

“Fizemos a junção de duas técnicas. Trocamos a valva mitral junto a um dispositivo, chamado impella, de suporte circulatório. Ele dá uma grande ajuda ao funcionamento do coração”, explicou o coordenador da cardiologia intervencionista Renato Serpa. 

 O médico destacou que a troca da valva mitral e o uso desse dispositivo, utilizados de forma separada, já são feitos, mas a junção dos dois é que é inédita no mundo.

 “Chamamos de procedimento da cardiologia intervencionista, feito dentro de uma sala de hemodinâmica, onde se faz cateterismo e implante de stents, por exemplo. É uma técnica minimamente invasiva, não abrimos o peito do paciente”, explicou o médico.

Na técnica, são feitas pequenas incisões, de um a dois centímetros, na virilha do paciente, por onde são passados os dispositivos.

 Segundo Serpa, o paciente já havia feito uma cirurgia de peito aberto para colocar uma prótese na valva mitral, só que a prótese também deu problema, fazendo com que o coração tivesse a força de bombeamento reduzida.

“Isso fazia com que um novo procedimento, qualquer que fosse, fosse de altíssimo risco. Essa foi a justificativa para usar a nova técnica”.

 O  cirurgião cardiovascular Carlos Alberto Sancio Junior destacou que o procedimento trouxe menos agressão ao organismo do paciente, além de recuperação muito mais rápida. “Acredito que se ele tivesse passado por uma cirurgia convencional  poderia não suportar”.

Os médicos frisam, porém, que o  procedimento ainda não é ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

ENTENDA

> Procedimento inédito

- É uma técnica minimamente invasiva, não é uma cirurgia,  sem necessidade de abertura do peito. É feita a troca da valva mitral junto a  um dispositivo, chamado impella, de suporte circulatório, por meio de incisões na virilha. 

> Paciente

- O procedimento, feito no Estado, apesar de não ter sido realizado em sala de cirurgia, foi de alto risco, já que o paciente  possuía uma cirurgia cardiológica prévia e grave acometimento cardíaco.

> Como foi feito

- Para realizar a técnica, são feitas pequenas incisões, de um a dois centímetros, na virilha, por onde são passados os dispositivos, a prótese da valva mitral e  o dispositivo de assistência circulatória, impella.

> Vantagens

- Normalmente para se colocar ou trocar a prótese da valva mitral é feita uma cirurgia de peito aberto. Mas, em caso de pacientes graves, a técnica tem menos risco à vida. 

Fonte: Médicos entrevistados.

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