Filho de Bob Marley em Vitória
Um dos herdeiros de Bob Marley, o músico Julian conversou com A Tribuna sobre relação com o reggae e o show de amanhã, em Vitória
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Não é só nos palcos que Julian, um dos 11 herdeiros reconhecidos oficialmente de Bob Marley, celebra o ritmo jamaicano que tem seu pai como rei.
Muito mais do que um som, o reggae, para ele, é um estilo de vida e está mais do que presente no seu dia a dia.
Inclusive, era “Stop That Train” (1973), canção do patriarca com a banda The Wailers, que tocava ao fundo do bate-papo do artista com A Tribuna. O músico britânico ainda se diz grato por dar continuidade ao legado musical de sua família, através de uma mensagem que prega o amor.
“Todo dia é dia de celebrar a família. A música está no sangue. Então, todo dia é uma celebração com música. Tiro um tempo para louvar a Deus e agradeço por poder dar alegria às pessoas. Minha música é sobre isso”, afirma Julian Marley.
É com toda a sua positividade musical que o cantor está volta ao Espírito Santo. Em sua terceira passagem pelo Estado, o artista de 47 anos se apresenta em festival que comemora os 26 anos do programa de rádio “Brasil Jamaica”. O evento acontece no sábado (24), às 21h, no Ilha Shows, Praia do Canto.
Além do filho do rei do reggae, as bandas de reggae contemporâneo Adão Negro e Cidade Verde vão se apresentar para o público.
Formada na Bahia, a Adão Negro traz o show de seu último álbum, “Alma Leve” (2019). Já o Cidade Verde Sounds mescla o ritmo jamaicano com rap.
Confira a entrevista com Julian Marley:
A Tribuna: O que o reggae representa na sua vida?
Julian Marley: Para mim, o reggae é um mecanismo, é o meio de transporte para a mensagem verbal. A música reggae, para mim, é uma máquina de serviço pesado, que usamos para transportar uma mensagem muito forte: a do amor, de Deus. É isso que o reggae representa para mim.
Como é dar continuidade ao legado de seu pai? Há uma certa pressão do público?
Não, não há nenhuma pressão. Me sinto bem em estar numa vibração positiva. A música é uma grande ferramenta herdada do meu pai. Então, não tem pressão. Cada um é um indivíduo, apesar de tudo.
Como é estar no Brasil dividindo palco com artistas brasileiros? Como é esse intercâmbio musical?
É ótimo estar aqui no Brasil dividindo o palco com talentos brasileiros. O nosso intercâmbio musical vem da criação, África, Jamaica, Brasil… É tudo uma nação.
Para mim, esse intercâmbio musical é sobre aprender algo novo sobre mim mesmo, porque nós todos viemos de uma mesma “terra mãe”. A troca musical é ótima. Amamos isso, música é amor; então, mais música, mais amor, mais união!
Serviço
“Festival Brasil Jamaica – 26 anos”
Atrações: Julian Marley (Reino Unido), Adão Negro (BA), Cidade Verde Sounds (PR), DJ Bombril e Mr. Dedus
Quando: amanhã, 21h.
Onde: No Ilha Shows, Praia do Canto.
Ing. (2º lote/meia): Pista a R$ 70 e Frontstage/Camarote a R$ 90.
Venda: Site superticket.com.br.
Clas.: 18 anos.
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