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Cidades

Aumenta lista de petiscos proibidos para pets

Mais três empresas devem recolher das lojas produtos que podem causar diarréia, vômito, dor, convulsão e lesões renais graves


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Imagem ilustrativa da imagem Aumenta lista de petiscos proibidos para pets
Regiane Ventura afirma que já recolheu os produtos com venda proibida |  Foto: Leone Iglesias/AT

O governo federal proibiu que mais três empresas façam a comercialização de petiscos para pets por conterem lotes de propilenoglicol adulterados, que podem causar diarréia, vômito, dor abdominal, convulsões e lesões renais graves. 

Mais de 50 animais morreram em 11 estados e no Distrito Federal, segundo a Polícia Civil de Minas Gerais. A FVO Alimentos LTDA, Peppy Pet e Upper Dog, além da Bassar Pet Food, devem recolher os lotes por determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Procurada na segunda-feira (19), a Polícia Civil informou que os dois casos registrados no Estado, um na Serra e um em Vila Velha, continuam sob investigação e em sigilo.

O caso da Serra é do cão Flash, da raça west terrier, e foi registrado em junho. Ele fez diálise por sete dias, entre outros sintomas, de acordo com a veterinária Lorena Goldner, que o atendeu.

Também na segunda (19), o advogado Luiz Telvio Valim, que representa a tutora do cachorro, a professora Rogéria Viana, protocolou uma ação judicial por danos materiais e morais contra a fabricante do petisco e a loja que o vendeu.

De acordo com o Mapa, a medida é cautelar e faz parte dos desdobramentos das investigações realizadas pelo governo, que detectaram que lotes de propilenoglicol adulterados foram usados para fabricar petiscos para cães.

O Mapa ressalta que o propilenoglicol é permitido na alimentação animal. As investigações são relacionadas a uma possível contaminação do propilenoglicol por monoetilenoglicol, oriundo de empresa sem registro.

“O monoetilenoglicol causa diarréia com sangue, convulsão, vômito e dor abdominal. Em qualquer quantidade, ele vai causar reações nos animais”, destaca a veterinária Lorena Goldner.

Dona da Le Petit PetShop, em Jardim Camburi, Vitória, Regiane Ventura diz que os clientes ficam assustados. “Recolhi todos os produtos com venda proibida. Optei por vender petiscos mais naturais, como ‘osso’ de batata doce e miúdos desidratados, pois têm mais colágeno”.

Entenda

Perícias e laudo

> Uma perícia da Polícia Civil de MG recebeu amostras de petiscos caninos, após os tutores de cães denunciarem que os animais começaram a passar mal após ingerir os produtos.

> Uma nova perícia, agora do Ministério da Agricultura, detectou que dois lotes da substância Propileno Glycol Usp estavam contaminados.

> Segundo um laudo preliminar feito por veterinários da UFMG em um dos animais, o exame de necropsia identificou lesões renais graves. Haveria a intoxicação por etilenoglicol.

> A Bassar Pet Food, que fabricou três petiscos com os lotes contaminados, afirma que comprou a substância da Tecno Clean Industrial.

> Já Tecno Clean diz que adquiriu o produto da A&D Química.

> O Ministério determinou o recolhimento de lotes de petiscos de mais três empresas: a FVO Alimentos Ltda, Peppy Pet e Upper Dog.

Fonte: G1.

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