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Esportes

O que se sabe sobre a morte da jogadora Pietra Medeiros

Doença que levou a jogadora de futsal à morte acomete principalmente mulheres jovens


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Imagem ilustrativa da imagem O que se sabe sobre a morte da jogadora Pietra Medeiros
Pietra Medeiros morreu aos 20 anos em decorrência de uma doença que atinge o fígado |  Foto: Reprodução / Redes Sociais

A jogadora de futsal do Taboão Magnus, de Taboão da Serra (SP), Pietra Medeiros, 20 anos, morreu em decorrência da hepatite autoimune, na sexta-feira, dia 19 de agosto. Internada desde o início do mês, em estado grave, não resistiu à doença crônica, considerada rara pelos médicos, e a qual atinge o fígado.

Nas redes sociais, muitos amigos e conhecedores do trabalho que ela realizava deixaram mensagens de consternação. Vitoriosa, estava no time principal que levantou a taça da Libertadores de Futsal Feminino. No entanto, cerca de dois meses depois da conquista, precisou de atendimento médico e internação na UTI, no hospital Leforte de São Paulo.

Em entrevista ao UOL Esporte, a gestora do Taboão Magnus, Priscila Silva, disse que Pietra "era maravilhosa, amada e querida por todas as atletas. Uma das melhores revelações do futsal feminino na sua categoria. Ganhou tudo com nosso clube do sub-13 ao profissional".

A ÚLTIMA POSTAGEM

A ala do clube nas redes sociais usou as redes sociais pela última vez no dia 2 de agosto. Ela convocava os seguidores a assistirem a partida pelo Campeonato Metropolitano sub-20. Enquanto ela estava no hospital para o tratamento, as colegas de clube usavam a camisa de número 27 dela, como forma de homenagem e força à família.

COMO ATLETAS SOUBERAM DA MORTE

As colegas de time souberam da morte da ala logo após o término da partida contra o Unochapecó, em Santa Catarina, pela Liga Feminina de Futsal. Segundo o clube, ninguém precisou comunicar nada, quando as jogadoras perguntaram por Pietra, no olhar, elas souberam que a companheira havia morrido.

Um vídeo do momento foi compartilhado e todas as jogadoras ficam chocadas e lamentam o ocorrido. O clube pediu respeito às atletas e que ninguém as julgue.

"A cabeça baixa da nossa supervisora, que segurou a notícia bravamente, por horas, sozinha, respeitando o pedido da família, foi o suficiente para que todos entendessem que a Pi tinha nos deixado", disse.

DIAS CRUÉIS

Segundo relato do clube, os 16 dias que antecederam a morte de Pietra foram muito difíceis para todas as atletas e comissão técnica, pois todos estavam 24 horas pensando na jogadora.

No clube desde os 10 anos, era considerada uma revelação na categoria. No dia 10 de agosto, o Taboão informou que Pietra estava em estado grave e era acompanhada por um grupo de médicos especialistas. No dia 11, uma pequena melhora nos exames realizados chegou a dar um fio de esperança aos amigos e familiares. Na lista por um transplante de fígado, foi submetida à cirurgia dois dias antes do quadro piorar e levar à morte.

O clube decidiu seguir adiante na Copa do Mundo de Clubes como uma forma de homenagear a atleta que vestia a camisa 27. "Nosso Luto será em quadra, todos os dias, porque era nela que nossa Pi estava feliz".

O QUE É A DOENÇA

De acordo com o Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig), a doença que levou a jogadora de futsal acomete principalmente mulheres jovens, por volta dos 30 anos. Entretanto, outras faixas etárias também podem ser acometidas. Na maioria dos casos, a principal queixa é de mal estar, fraqueza e perda de energia, com alterações nos exames fisiológicos e nos exames de sangue, já sugestivos de uma doença crônica no fígado ou mesmo cirrose.

Sem exame específico para diagnosticar a doença, o aumento das enzimas do fígado podem ser um sinal, embora também estejam presentes em outros quadros. A cartilha com informações oficiais da doença pode ser acessada na internet. A hepatite autoimune é provocada por uma falha no sistema imunológico e suas causas podem estar relacionadas a fatores genéticos. Segundo a Sociedade Brasileira de Hepatologia, no Brasil, a doença é responsável por 5 a 19% das doenças hepáticas dos principais centros, e tem menos de 5% dos pacientes em lista de transplante.

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