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Fotos no “cemitério de vagões”

Local abandonado há mais de 30 anos, na antiga Estrada de Ferro Leopoldina Railway, em Alfredo Chaves, virou cenário para ensaios


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Imagem ilustrativa da imagem Fotos no “cemitério de vagões”
Karolline Santos: “Ali é interessante por conta do contraste da natureza com o trem” |  Foto: Tatiane Pietralonga/divulgação

Em um local abandonado há mais de 30 anos, na antiga Estrada de Ferro Leopoldina Railway, em Ibitiruí, Alfredo Chaves, o que deveria ser a parada de trem de Engano hoje é um “cemitério de vagões”. 

Estacionados em meio à natureza, os equipamentos e um túnel centenário viraram cenário para ensaios fotográficos. Isso por conta da localização privilegiada, do clima, da luz e da ligação com a história da região serrana. 

Até mesmo um comboio sucateado, usado no passado para transportar café, banana e toda a produção agrícola dos municípios do Sul do Estado e das montanhas capixabas, se transformou em palco para os casais aventureiros. 

O casal de empreendedores Karolline Santos, 26 anos, e Kleber Vacari, 27 anos, afirmou que escolheu o local para registrar a gravidez dela pelo apego histórico e por ser uma paisagem inusitada. 

“Trem aqui é uma realidade distante depois da paralisação da ferrovia. Nossa geração ainda viu circulação de trem, mas ali é interessante por conta do contraste da natureza com trem”, disse Karolline.

A fotógrafa Tatiane Pietralonga disse que chegou ao lugar depois que seus clientes pediram. “Eles nos indicaram e, desde então, creio que fizemos uns 10 ensaios no nosso ‘cemitério de vagões’”. 

Para ela, a vantagem é que o cenário se adapta ao estilo do casal e consegue combinar com os mais românticos e com os mais despojados. Além das fotografias de gestantes. “Cada vez mais a criatividade vem tomando conta dos ensaios das grávidas e casais. Procuramos sempre por lugares novos, incríveis e inexplorados”.

O nascer e o pôr do sol formam um espetáculo à parte no local, de acordo com a fotógrafa. “Uma beleza a mais. Especialmente quando o casal se aproxima dos vagões e a gente aproveita o horizonte”.

Na fotografia, ainda segundo Tatiane, tudo que é ruína dá um contraste muito interessante.

Como chegar

O “cemitério de vagões” fica localizado em Ibitiruí, um distrito de Alfredo Chaves, e para chegar lá, há basicamente três caminhos: BR-101, BR-101 com a Rodovia do Sol, além da BR-262. Todos levam praticamente o mesmo tempo, cerca de duas horas, considerando a saída de Vitória e de cidades do Sul do Estado.  

Imagem ilustrativa da imagem Fotos no “cemitério de vagões”

- Pela BR-262

O caminho é mais curto (90 km), mas envolve trechos com alto risco de acidentes, que alguns motoristas já conhecem. Neste trecho, o condutor deve ir até Viana e subir até o Posto do Café, onde deve seguir pela direita, passar por Araguaya, contornar o Trevo de Matilde e continuar descendo pela ES-146, sentido sede de Alfredo Chaves, e entrar em uma estrada de chão à esquerda. Da saída da ES-146  até Ibituruí são seis quilômetros e há placas de sinalização.

- Pela BR-101

Para motoristas que saírem de Vitória, a sugestão é pegar a Rodovia do Sol, seguir para o Trevo de Guarapari na BR-101 e virar para Alfredo Chaves  8,5 km depois. Após sair de qualquer BR, o caminho é bem sinalizado e chegar a Ibitiruí é fácil pela ES-146, sentido Matilde. Para os condutores que estiverem no Sul, é só seguir pela BR-101 sentido Guarapari e entrar no trevo para Alfredo Chaves. Depois, seguir pela ES-146 sentido Matilde. O resto do percurso é igual para quem sai de Vitória.

Fonte: Pesquisa AT.

Ensaios em túnel de escravos

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Gabriela da Cruz e Teodoro Freitas Otto se emocionaram ao fazer ensaio de fotos de gestante no local conhecido como Túnel dos Escravos |  Foto: Tatiane Pietralonga/divulgação

A auxiliar administrativo Gabriela da Cruz, 25 anos, revelou que era seu sonho fotografar no famoso Túnel dos Escravos, que foi construído pelos africanos escravizados para desviar a água do rio que corta Ibitiruí e Matilde da linha de trem que existe nos dois distritos de Alfredo Chaves. 

“Me emocionei muito quando chegue lá. Realmente era um sonho conhecer e fotografar naquele túnel. Sabemos a importância histórica de todos esses cenários antigos e ferroviários. Além de ficarem lindos nas fotos”.  

Marido de Gabriela, o motorista Teodoro Freitas Otto, 40, também aprovou o resultado. “Nossas fotos ficaram lindas. Tanto o Túnel dos Escravos como o cemitério de vagões e o pontilhão são lugares incríveis e fotogênicos”. 

O fotógrafo Carlos Machado, que já fez uma exposição com fotos de noivas e gestantes feitas no “cemitérios de vagões”, Estação de Mathilde e no Túnel dos Escravos destaca o bucolismo da região para o sucesso das imagens.  

“O Túnel dos Escravos é um local incrivelmente lindo. Um lugar com clima bucólico que vale muito a pena para os casais que gostam de uma aventura diferente. Para amantes da natureza, é um excelente passeio, no qual ajuda bastante ir preparado com roupas que secam rápido e calçados tanto para as trilhas quanto para  entrar nas águas do túnel, que são muito refrescantes”, observou. 

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