Comerciante cria central de monitoramento com 200 câmeras

Eugênio Inácio Martini instalou dispositivos que abrangem 1 km do centro de Vitória

Fernanda Coutinho, do jornal A Tribuna | 03/04/2024, 15:10 15:10 h | Atualizado em 03/04/2024, 13:15

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/170000/372x236/Comerciante-cria-central-de-monitoramento-com-200-0017463600202404031315/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F170000%2FComerciante-cria-central-de-monitoramento-com-200-0017463600202404031315.jpg%3Fxid%3D771638&xid=771638 600w, Eugênio Inácio Martini  em sua sala de videomonitoramento:  imagens são guardadas em HDs e ficam armazenadas por 30 dias

O comerciante Eugênio Inácio Martini, de 68 anos, conta que, cansado da insegurança, resolveu buscar a solução para o problema. Foi há 19 anos, após um assalto, que ele decidiu implantar um sistema de monitoramento entre lojistas.

De lá para cá, foram várias iniciativas. A mais recente é uma sala de videomonitoramento com 200 câmeras, sendo 180 próprias e 20 de lojas parceiras, em um ponto comercial próprio de 40m no centro de Vitória.

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“Decidi ajudar a combater a insegurança. Eu tinha quatro lojas de celulares e chegava ao ponto de ter assalto duas vezes em uma semana. Em 2005, fiquei sob a mira da arma de um bandido. Dois guardas passaram e não olharam para dentro da loja. Eu cheguei num ponto e disse assim: 'Eu vou buscar a solução'”, afirma.

De acordo com Martini, as imagens são guardadas em HDs e ficam armazenadas por 30 dias.

Todo videomonitoramento, incluindo equipamentos externos, internos, sala e programas de computador, são custeados pelo comerciante.

Pelos seus cálculos, sua central monitora 1 km: vai da Escola Técnica de Teatro, Dança e Música de Vitória (Fafi) até o Parque Moscoso, passando pela Praça Ubaldo Ramalhete e pela rua Gama Rosa, todas no Centro.

“Tenho contato direto com a Polícia Militar e a Guarda Municipal de Vitória. As imagens ajudam o trabalho da segurança”, afirma.

E é Martini que se pergunta: “Onde que compensa?”. E ele mesmo responde: “Eu tenho loja de celular. No passado, eu tinha até dois assaltos em uma semana, e agora eu estou há mais de 10 anos sem nenhum roubo na minha loja.”

Segundo o comerciante, outro ponto é fazer o bem para a comunidade. “Isso me dá uma vantagem, porque eu fidelizo o meu cliente. Todos sabem que sou um cara honesto, que ajuda a sociedade”, frisa Martini.

O comerciante acredita que, antes de tudo, a segurança é uma questão de educação.

Segundo ele, após a instalação das câmeras, as ocorrências na Praça Costa Pereira e entorno diminuíram, devido à ajuda do videomonitoramento.

Ele disse que nem as plantas e flores do jardim que tem em frente à sua loja são roubadas, apenas pelo fato das pessoas saberem que estão sendo filmadas.

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Central

A central de videomonitoramento do comerciante Eugênio Inácio Martini, 68 anos, fica localizada no centro de Vitória.

Ela está instalada em uma sala de 40m que pertence a Martini.

São três telas de televisão e um móvel com um computador, onde ele escolhe quais imagens quer ver com mais detalhes, ou salvar.

O local conta com imagens de 200 câmeras, que são acessadas pelo celular de Martini.

Abrangência

Pelos cálculos do comerciante, sua central monitora 1 km.

Vai da Escola Técnica de Teatro, Dança e Música de Vitória (Fafi) até o Parque Moscoso, Praça Ubaldo Ramalhete e a rua Gama Rosa.

Segurança

Segundo Martini, ele tem contato direto com a PM e a Guarda Municipal e as imagens ajudam na segurança pública. Elas ficam armazenadas por 30 dias.

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