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Coronavírus

Variante delta do coronavírus já corresponde a 96% das amostras no Rio


A variante delta do coronavírus avança no Rio de Janeiro e já corresponde a 96% das amostras analisadas na capital e a 89% no estado. Os percentuais foram divulgados em um novo boletim da Secretaria Estadual de Saúde, publicado nesta terça (31).

No relatório anterior, as porcentagens eram de 66% no município e 60% no estado, considerando amostras colhidas entre o final de junho e durante o mês de julho. Até então, a cepa havia sido detectada em 67 dos 92 municípios fluminenses, mas agora ela já está presente em 87 deles.

A nova rodada do sequenciamento genético considera a linhagem B.1.617.2, identificada inicialmente na Índia, e outras oito sublinhagens também classificadas como delta. O estudo mais recente investigou 377 amostras (51 delas na capital) coletadas entre os dias 4 e 16 de agosto.

A variante delta foi detectada pela primeira vez no RJ em junho, nas cidades de Seropédica e São João de Meriti, em pacientes que não tiveram contato com locais de risco. Ela então se espalhou para todas as nove regiões do estado.

Em julho, ultrapassou a linhagem gama (P.1), que surgiu no Amazonas no fim do ano passado e figurou como a cepa mais frequente de fevereiro até junho. No sequenciamento mais recente, a gama correspondeu a apenas 11% das amostras avaliadas no estado, incluindo suas sublinhagens.

A delta é apontada pela Fiocruz como uma das responsáveis pelo aumento expressivo de casos de Covid-19 no Rio, na contramão do resto do país, segundo nota técnica divulgada nesta terça. Outros motivos seriam a grande circulação de pessoas nas ruas e a perda de imunidade de idosos vacinados.

"Há ainda intensa circulação do vírus, e alta transmissão comunitária. É possível dizer que, na impossibilidade de conter novamente este crescimento de casos, e um preparo adequado da rede de serviços de saúde, o horizonte a respeito de novo crescimento das mortes é previsível", afirma a nota.

A cidade e o estado têm visto suas UTIs cada vez mais cheias no último mês, chegando a 96% e 77% de ocupação na rede pública nesta terça, respectivamente. Nas últimas semanas, por exemplo, a capital atingiu o maior patamar de casos de síndrome gripal desde o início da pandemia.

O prefeito Eduardo Paes (PSD) tem mantido medidas que impedem o funcionamento apenas de casas de show e boates (que na prática abrem com frequência). Comércios, serviços, restaurantes, bares e shoppings já estão permitidos sem restrições de horário há meses, incluindo atividades como rodas de samba e música ao vivo.

O sequenciamento genético que mostra o avanço da delta ocorre por amostragem. Um dos critérios para escolher essas amostras é a maior carga viral, ou seja, predominam as de pacientes mais graves. São cerca de 800 genomas avaliados por mês no estado, somando 3.952 desde o início do ano.

O trabalho é feito pela chamada Rede Corona-Ômica, financiada pela Faperj (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do RJ). O material é selecionado e cedido pelo Lacen-RJ (Laboratório Central Noel Nutels) para o laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, para que seja extraído o RNA viral.

Depois, segue para o Laboratório Nacional de Computação Científica, onde é feito o sequenciamento e as análises de bioinformática para identificar as linhagens e a dispersão geográfica do vírus.

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