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Saúde

Novo método anticoncepcional para homens

Empresa indiana planeja disponibilizar o Risug, que é injetável, a partir do ano que vem. Método apresentou eficácia de 97%


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Se durante décadas apenas as mulheres possuíam formas injetáveis para evitar a gravidez, os avanços científicos prometem mudar essa realidade: um método contraceptivo injetável para homens chegará ao mercado em 2023.

Médicos apontam que, por não ser hormonal, o método produz menos efeitos colaterais. O anúncio foi feito por pesquisadores do Instituto Indiano de Tecnologia, responsáveis pelo desenvolvimento do método. 

O Risug, sigla em inglês para Inibição Reversível do Esperma Sob Controle, apresentou eficácia de 97% e efeito prolongado de até dez anos, que pode até ser revertido, caso o homem opte.  

O médico urologista da Unifert Fernando Chagas explica que o método se trata de um gel contraceptivo injetável, que é aplicado nos ductos deferentes, canais de transporte dos espermatozoides. 

Com isso, as caudas dos espermatozoides são danificadas e impedem a fecundação. 

“A grande vantagem é que o método não é hormonal e, por isso, não há efeitos colaterais como acne, alterações de humor e depressão, por exemplo. É um avanço até mesmo para novos estudos com a mesma abordagem de contraceptivos para homens. Talvez haja a necessidade de estudos nacionais para a implementação”. 

A demora para a criação do método é motivada, principalmente, pelo desinteresse da indústria farmacêutica e pelo fato de homens tenderem a se cuidar menos, opina o médico urologista da clínica Urovitória Wallas Silvério da Rocha.

Para ele, é difícil avaliar a aceitação da nova estratégia, mas o método é promissor. 

“É um procedimento mais facilmente reversível. A vasectomia também é, porém a reversão é mais cara e não tem 100% de sucesso. Além disso, muitos homens têm medo da vasectomia. O método contraceptivo injetável pode ter boa aceitação e o interessante seria a incorporação no SUS, assim como a vasectomia”.

Nos estudos, não foram encontrados efeitos colaterais relacionados à impotência sexual. 

A testagem foi feita com 300 voluntários e, em testes finais, conclui-se que o método é menos doloroso. Para ser revertido, basta aplicar, no mesmo local, uma injeção de água e bicarbonato de sódio.

Fique por dentro

Efeito prolongado de até dez anos

Pesquisadores do Instituto Indiano de Tecnologia anunciaram que um método contraceptivo em forma de vacina para homens apresentou sucesso nos testes finais de estudos e poderá ser disponibilizado ao mercado em 2023. 

O método se trata de um gel contraceptivo injetável, produzido com um polímero chamado anidrido maleico de estireno, que é aplicado nos ductos deferentes, canais de transporte dos espermatozoides. O gel danifica as caudas dos espermatozoides e impede a fecundação. Uma anestesia local é aplicada no escroto.

O “Risug”, sigla em inglês para Inibição Reversível do Esperma Sob Controle, apresentou eficácia de 97% e efeito prolongado de até dez anos. O efeito pode ser reversível a qualquer momento, com a aplicação de uma injeção de água e bicarbonato de sódio, no mesmo local. 

A principal vantagem é que o método é não hormonal e, por isso, não há efeitos colaterais comuns a anticoncepcionais, como acne, alterações de humor e até depressão. Não foram constatados efeitos relacionados à impotência sexual. Apenas inchaço e dor escrotal passageira estão entre os efeitos. 

A implementação do método no Brasil depende da liberação em nível internacional e da aprovação em órgãos reguladores nacionais, como a Anvisa. Testes com homens brasileiros podem ser feitos para a implementação.

Fonte: Especialistas e pesquisa AT.

Preservativo é indispensável, alertam especialistas

A ciência oferece mais um aliado às estratégias de contracepção masculina, com a criação do anticoncepcional em forma de vacina. O preservativo, no entanto, não deve ser descartado. 

Especialistas alertam que, sem o uso da “camisinha”, há perigo de exposição a infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).  

A médica infectologista da Unimed Vitória Ana Carolina D’Ettorres alerta que, embora seja contraceptivo, o método não protege contra infecções sexualmente transmissíveis.  O uso de preservativo deve ser mantido, defende.

“A utilização de preservativos é um pilar fundamental na cadeia de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis. Apesar dos avanços, eles continuam sendo essenciais para evitar infecções como sífilis, gonorreia e clamídia”. 

Já o médico urologista da Unifert Fernando Chagas analisa que a implementação do método deve ser feita juntamente a campanhas de educação que estimulem o uso dos preservativos.

“O preservativo é indispensável, pois é o método mais eficaz para evitar infecções sérias. Quando ocorrer a implementação da nova estratégia contraceptiva para homens, a campanha nacional deve enfatizar que é mais uma ferramenta em favor da contracepção, e não desestimular o uso de preservativos”.

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