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Saúde

Mpox: ES tem 48 casos da doença que virou emergência mundial

Doença que deixa bolhas espalhadas pelo corpo é transmitida pelo contato íntimo com pessoa infectada ou animais


Imagem ilustrativa da imagem Mpox: ES tem 48 casos da doença que virou emergência mundial
profissional da saúde analisa exames em laboratório: amostra é colhida das feridas encontradas na pele |  Foto: Leone Iglesias/ AT

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a mpox (causada pelo vírus monkeypox) uma emergência de saúde global, após o aumento de casos na República Democrática do Congo, país do continente africano, e a possibilidade de maior disseminação.

No Brasil, apenas em 2024, foram registrados 709 casos da doença, segundo o Ministério da Saúde. O Espírito Santo já contabiliza 48 casos confirmados e 577 notificados.

A infectologista Rubia Miossi explica que a doença é viral. “A origem dela, de fato, foi em animais, por isso falamos que é uma zoonose. É uma doença que acontece em animais, mas que acomete seres humanos. A transmissão é por meio do contato íntimo com a pessoa que está infectada ou com animais que têm infecção”, explica.

O que mais transmite a doença, segundo a médica, é o contato com a secreção da ferida, parecidas com bolhas de catapora. “O líquido que tem dentro dessa bolha é que é cheio de vírus e que tem uma alta capacidade de infecção”.

Além das lesões na pele, a pessoa infectada pode apresentar, de acordo com a infectologista, febre, dor de cabeça, mal-estar, dor no corpo e ínguas.

A prevenção ocorre por meio de vacina, mas que não está disponível para todos. “É uma vacina para quem teve contato com casos suspeitos ou confirmados”.

O Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen-ES) é o local responsável por fazer o diagnóstico da doença, que dura, em média, de 12 a 24 horas para ter seu resultado divulgado, conforme explica o diretor Rodrigo Ribeiro Rodrigues.

“Desde 2022, o Lacen realiza os exames para detecção dos casos positivos da monkeypox, utilizando a tecnologia molecular de RT-PCR, a mesma que usamos durante a covid. A amostra colhida das feridas encontradas na pele do paciente suspeito é encaminhada ao laboratório”, explica.

Rodrigo destaca que no Brasil, de 2022 até o momento, foram 12 mil casos. “A incidência é bem baixa e não temos a mesma evolução de mortes como em outros países. Tivemos no País 16 mortes pela doença nesses dois anos, sendo que o último caso foi registrado em abril de 2023”.

Segundo Rodrigo, existe um alerta, mas o País não deve entrar em pânico.

Saiba mais

Febre e bolhas no corpo são sintomas

- Mpox

A Mpox, anteriormente denominada “varíola dos macacos”, é uma zoonose causada pelo vírus monkeypox, do gênero Orthopoxvirus e da família Poxviridae. A doença, que foi detectada pela primeira vez em humanos na República Democrática do Congo, em 1970, hoje é considerada endêmica em países da África Central e Ocidental.

Os principais sintomas da doença são erupções cutâneas ou lesões de pele, adenomegalia (linfonodos inchados), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

Entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sintomas tem um intervalo de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

Caso haja suspeita da doença, o paciente precisa evitar o contato com outras pessoas e deve procurar imediatamente uma unidade de saúde para diagnóstico. O isolamento imediato é recomendado, e objetos pessoais, como toalhas e roupas de cama, não devem ser compartilhados.

Fonte: Ministério da Saúde e Sesa.

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