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Saúde

Maioria não vive mais de 10 anos após AVC

Dois terços morrem em prazo inferior a uma década após sofrer o problema, que reduz em 5 anos e meio a expectativa de vida


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Imagem ilustrativa da imagem Maioria não vive mais de 10 anos após AVC
Soo Yang Lee explicou as duas formas de AVC: sistêmico e hemorrágico |  Foto: Douglas Schneider/AT

Um estudo recente, realizado na Austrália, mostra que quase dois terços dos pacientes que sofreram um Acidente Vascular Cerebral isquêmico, popularmente conhecido como AVC ou derrame, não sobrevivem mais de uma década após a descoberta do problema. 

De acordo com os resultados da pesquisa, o diagnóstico reduz em cerca de cinco anos e meio a expectativa de vida do indivíduo. 

Especialistas revelam que os principais fatores que influenciam para a ocorrência são questões genéticas, falta de tratamento adequado e estilo de vida. 

A neurologista Soo Yang Lee explica que existem dois tipos de AVC: o isquêmico, mais comum, que corresponde, aproximadamente, a 70% dos casos em todo o  mundo; e o hemorrágico. 

“O AVC é uma doença que ocorre quando há o entupimento de uma artéria e o sangue deixa de atingir uma determinada área do cérebro. Ele pode ser isquêmico, que ocorre quando uma artéria entope, ou hemorrágico, quando a artéria rompe. O AVC é a segunda principal causa de mortalidade no mundo”, ressalta a especialista.

 A médica afirma que alguns fatores culturais e de saúde tornam os países subdesenvolvidos mais vulneráveis à ocorrência do problema. 

“É mais comum em países subdesenvolvidos por fatores culturais e de saúde. As pessoas sofrem mais com pressão alta e estresse,  a alimentação e a prática de atividades físicas aeróbicas são irregulares. Além disso, o atendimento médico, muitas vezes, é inadequado”, explicou a especialista.

  O  neurologista Marco Túlio Pedatella revelou a principal causa para a redução da expectativa de vida de pacientes que sofreram um AVC: “O fator mais determinante que aumenta a taxa de mortalidade dos pacientes é o nível de sequelas pós-AVC. Eles passam a ter limitações na fala e na força, passam a ter muita dificuldade de deglutição, o que aumenta as chances de desenvolver  pneumonia por microaspiração, além de outras infecções, como a urinária.”

 O neurologista e neurointervencionista especialista em AVC, Igor Pagiola, acrescenta que a condição genética é um  fator importante para a ocorrência, mas “a grande maioria dos casos se relaciona com um estilo de vida não saudável”. 

Entre as medidas  indicadas pelo médico para o aumento da expectativa de vida de pacientes estão o  controle da pressão,  combate ao sedentarismo e a álcool e drogas.

Mudanças no estilo de vida reduzem em 40% os casos

O Acidente Cascular Cerebral  mata, aproximadamente, 100 mil brasileiros, por ano, segundo dados do Ministério da Saúde. 

Imagem ilustrativa da imagem Maioria não vive mais de 10 anos após AVC
Igor Pagiola: medidas simples |  Foto: Divulgação

O neurologista Daniel Escobar explica que, apesar de grave, 40% dos casos da doença podem ser evitados com a mudança do estilo de vida. 

“O Acidente Vascular Cerebral pode e deve ser evitado. Cerca de 40% dos AVCs podem ser evitados com práticas de vida saudáveis.  A prevenção correta é a melhor forma de tratar o AVC”, disse.

Segundo o especialista,  cerca de um quarto dos casos de derrame do tipo isquêmico são secundários a doenças cardiológicas.  “Cerca de um quarto  dos AVCs isquêmicos são secundários a doenças cardiológicas, ou seja, investigando e tratando, de forma adequada, a gente consegue evitar o problema”. 

A prevenção é feita com o controle da pressão arterial,  do diabetes, da  dislipidemia e do aumento da circunferência abdominal, além de tratamento, ativo, das arritmias cardíacas.

O neurologista e neurointervencionista especialista em AVC Igor Pagiola destaca que algumas medidas simples podem fazer toda a diferença para evitar que o problema aconteça. 

“Medidas simples podem evitar que você ou qualquer pessoa da sua família tenha um AVC.  O controle da  pressão arterial, do colesterol e  da glicemia são fatores importantes, o combate ao diabetes e o bom manejo dos níveis de açúcar no sangue. Além disso, a prática de  atividade física, regularmente, evita o AVC”, indica o médico. 

Outras recomendações dos especialistas são a alimentação balanceada, controle do peso e acompanhamento médico regular, principalmente, em casos de problemas  anteriores.

SAIBA MAIS

Boa alimentação previne AVC

Sobre a doença

> O Acidente Vascular Cerebral é uma doença grave, que altera o fluxo sanguíneo do cérebro humano. 

há dois tipos: o isquêmico,  mais comum e  menos grave; e o hemorrágico, mais raro, mas muito grave.

Os idosos são a população  mais vulnerável à doença, no entanto crianças e jovens também correm riscos.

Principais causas do AVC

Hipertensão, diabetes tipo 2, sobrepeso, tabagismo, estresse, uso excessivo de bebidas alcoólicas e sedentarismo.  

Principais sintomas

Fraqueza em um ou os dois lados do corpo, alteração na visão e sensibilidade, dificuldade para falar, desequilíbrio e tontura, dor de cabeça forte e persistente.

Prevenção

Muitos fatores podem evitar o AVC. Os mais importantes são o controle da hipertensão arterial e do peso.

Além disso, a redução dos níveis de colesterol, prática de exercícios físicos, de forma regular,  e alimentação balanceada também contribuem com a prevenção da doença.  

O que fazer em caso de AVC

Procurar atendimento médico com urgência, para descobrir o melhor tratamento.

Fonte: especialistas citados na reportagem.

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