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Saúde

Ano começa com 4.253 novos casos de dengue no ES

Número de notificações consta no 1º boletim da Sesa deste ano e coloca o Espírito Santo entre os estados com mais casos no País


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O Espírito Santo é um dos estados monitorados pelo Ministério da Saúde com maior número de casos de dengue no Brasil.

O Estado tem 4.253 casos notificados e 693 casos confirmados, conforme boletim da semana 1 (de 29 de dezembro de 2024 a 4 de janeiro de 2025), divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), na última quinta-feira.

No mesmo período do ano passado, o Espírito Santo tinha apenas 1.291 casos notificados de dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, nas últimas semanas, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo e São Paulo juntos representaram aumento de 84% dos registros da doença.

As cidades da Grande Vitória, exceto Vila Velha, estão com incidência média da doença, ou seja, de 100 a 300 casos por 100 mil habitantes.

Médica de família e comunidade, mestre e doutoranda em Doenças Infecciosas pela Ufes, Taynah Repsold diz que as condições climáticas atuais, com período de chuvas intensas e calor, são favoráveis à proliferação do Aedes Aegypti.

“O acúmulo de água parada e as altas temperaturas aceleram o ciclo de vida do mosquito, aumentando o risco de transmissão da dengue. Além disso, o fenômeno La Niña, que começou em dezembro de 2024 e está previsto para se estender até o período entre fevereiro e abril de 2025, contribui para esse cenário”, explica.

A previsão, segundo o subsecretário estadual de Vigilância em Saúde, Orlei Cardoso, é de que haja aumento de casos da doença nesse primeiro trimestre, devido às condições climáticas.

“A maioria dos focos está nas residências. Por isso, a população não pode descuidar. Podemos ter mais casos ainda se tivermos a entrada do sorotipo 3”, alerta.

Em Vitória, a secretária de Saúde, Magda Cristina Lamborghini, destaca que, desde novembro de 2024, a prefeitura está trabalhando para conter esse aumento, envolvendo toda a população, sobre a importância dos cuidados com o lixo em suas casas e o acondicionamento de água parada. “Capacitamos mais de 300 servidores sobre o manejo clínico da doença, para saber lidar e providenciar o tratamento”.

Combate à endemia

“Recebo os agentes sem problema”

Imagem ilustrativa da imagem Ano começa com 4.253 novos casos de dengue no ES
Vanildo Rosa Porto, de 75 anos recebeu os agentes de saúde em sua residência |  Foto: Fábio Nunes/AT

No bairro Santa Luíza, em Vitória, o aposentado e contador Vanildo Rosa Porto, de 75 anos, contou que sempre recebe os agentes de combate às endemias em sua residência.

Na tarde de ontem, ele recebeu o supervisor de combate às endemias Robson Ciciliotti e os agentes Shirlene Loureiro e João Queiroz.

“Recebo sem problemas nenhum para ajudar nesse combate à dengue. Além disso, evito qualquer criadouro que possa acumular água. Já peguei três vezes a doença, mas todas às vezes os focos não estavam em minha residência”, relatou.

Na capital, os agentes têm utilizado tablets nas visitas às residências, para facilitar a comunicação, informando os locais com maiores concentrações do mosquisto, de acordo com a secretária de Saúde, Magda Cristina Lamborghini.

Saiba mais

Dengue

4.253 casos prováveis de dengue foram notificados no Espírito Santo de 29 de dezembro a 4 de janeiro.

693 casos foram confirmados.

Em 2024, foram notificados 241.879 casos prováveis (casos confirmados e em investigação) de dengue no Espírito Santo, sendo 128.943 casos confirmados.

42 mortes foram confirmadas em 2024.

Cenário epidemiológico

Em 2024, o Brasil registrou 6,6 milhões de casos prováveis de dengue e 6 mil óbitos, segundo o painel de atualização de casos de arboviroses do Ministério da Saúde.

Imagem ilustrativa da imagem Ano começa com 4.253 novos casos de dengue no ES
|  Foto: Fábio Nunes/AT

Alta incidência

Uma projeção feita com base nos padrões registrados em 2023 e 2024 no Brasil e apresentada pelo Ministério da Saúde revela que a maior parte dos casos de dengue esperados para 2025 devem ser contabilizados nos seguintes estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná.

Nessas localidades, é esperada incidência acima do que foi registrado ao longo do ano passado.

Como se prevenir

Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado; tirar água dos pratos de plantas.

Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo; tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água; além de limpá-los.

Manter os quintais bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas e sacolas plásticas.

Febre do Oropouche

O Estado contabiliza 5.657 casos confirmados da doença. Foi confirmado um óbito no município de Fundão, em dezembro. Há uma morte em investigação.

A transmissão do Oropouche é feita, principalmente, pela picada de um inseto chamado Culicoides paraensis, popularmente conhecido como “mosquito maruim” ou “mosquito-pólvora”.

Os sintomas são parecidos com os da dengue: febre, dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea, diarreia e manchas pelo corpo.

Fonte: Ministério da Saúde e Sesa.

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