Ter uma boa noite de sono é fundamental para que o corpo não fique sobrecarregado. É durante esse período que o organismo recarrega as energias e o sistema imunológico se fortalece.
Mas, na pandemia, a ansiedade e o estresse podem prejudicar a qualidade do sono. Além disso, distúrbios do sono, como o ronco, prejudicam a convivência das pessoas em casa.
A médica neurologista e presidente da Associação Brasileira do Sono, Andrea Bacelar, explicou que o problema não tem reflexos apenas na saúde, mas também nos relacionamentos.
“O ronco atrapalha mais durante a pandemia no sentido de as pessoas estarem confinadas e dormindo mais juntas. Se um dos dois parceiros ronca, isso pode gerar um conflito e prejudicar os relacionamentos”, afirmou.
Outro fator que afeta o sono, de acordo com a médica, é o ganho de peso, que tem sido comum no isolamento, com ingestão de mais alimentos calóricos. “Existe uma relação direta entre o ronco e o ganho de peso. Quem já roncava, está roncando mais e outros passaram a roncar”.
“Algumas pessoas estão consumindo mais bebida alcoólica, mais cigarro e até engordando, o que tem relação com o ronco. Além disso, também está havendo uma falta de atividade física. É um cenário altamente propício para aumentar o problema”.
A especialista em ortodontia e pós-graduada em ronco e apneia Dhandara Araújo ressaltou que o uso de medicações para ansiedade, depressão e insônia, podem promover um aumento de distúrbios do sono, como bruxismo, ronco e apneia.
Segundo os especialistas, perder peso é uma das situações que podem ajudar, porém há casos em que será preciso outros tratamentos. Por isso, é importante procurar ajuda profissional, para um correto diagnóstico.
Ronco
Fatores
Tratamento
Prevenção
Fontes: Especialistas consultados e Pesquisa A Tribuna.