Prevenção à osteoporose
Uma dieta rica em cálcio e proteínas ajuda a manter os ossos fortes
O Dia Mundial de Prevenção à Osteoporose, doença que atinge principalmente mulheres após a menopausa e idosos de ambos os sexos, é celebrado todos os anos no dia 20 de outubro. Data importante que a nutri não poderia deixar passar em branco.
A osteoporose é uma doença crônica, multifatorial e assintomática que ocorre quando há uma diminuição progressiva da massa óssea, fazendo com que os ossos se tornem frágeis e propensos a fraturas.
O que muitos não sabem é que para a manutenção de um esqueleto saudável, as medidas de prevenção devem ser feitas nos primeiros anos de vida, perdurando durante toda infância, adolescência e maturidade, para que, ao chegar na fase em que não se adquire mais massa óssea, isso não vire um grande risco à saúde, chamado osteoporose.
Dentre as medidas de prevenção, destacamos: exercícios regulares, evitar consumo excessivo de álcool, tabagismo, manutenção de um peso saudável e, claro, manter uma alimentação rica em nutrientes benéficos para os ossos, principalmente com alimentos ricos em cálcio, vitamina D e magnésio.
Pegue papel e caneta e anote quais são os alimentos que não podem faltar no cardápio.
Uma dieta rica em cálcio e proteínas ajuda a manter os ossos fortes e saudáveis. Quando o assunto é osteoporose, o leite e seus derivados são logo lembrados.
Apesar de ser uma importante fonte de cálcio para o organismo, abuse também da couve, rúcula, agrião, brócolis, almeirão, espinafre e outros e vegetais folhosos verde-escuros; leguminosas como feijões, ervilha, lentilha, grão-de-bico e outros; leguminosas como castanha-do-Pará, de caju, nozes, macadâmia e outras; além da gema de ovo, bife de fígado, peixes; sementes de girassol, de gergelim e de abóbora.
Ou seja, esqueça as dietas restritivas, o modismo, as lendas de que o leite engorda ou que a lactose é alergênica. O consumo deve ser monitorado e em quantidades adequadas. Segundo a Organização Mundial da Saúde, devemos manter 3 porções de leite e derivados, como queijo e iogurte, por dia.
Mas, atenção! Deve-se também evitar consumir alimentos ricos em cálcio acompanhados de alimentos ricos em ferro, porque a absorção tanto do ferro como do cálcio não será eficaz. Por exemplo, deve-se evitar o consumo de produtos lácteos, como iogurtes ou pudim de sobremesa nas refeições principais, como almoço e jantar.
É também importante controlar a ingestão de sal e cafeína (o guaraná, chá preto e o refrigerante à base de cola) que embora não prejudiquem a saúde óssea, seu consumo exagerado pode levar a um aumento das perdas de cálcio pela urina.
É importante lembrar que a solução para uma longevidade saudável com redução dos problemas por ela acometidos é ter boa qualidade de vida, incluindo atividade física, banho de sol diário e hidratação na medida certa, alimentação equilibrada e variada, com mais alimentos naturais, preparados de forma simples, evitando os alimentos ultraprocessados e aditivos químicos e respeitando a individualidade de cada um.
Dicas anotadas? Encontro vocês na próxima semana!