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Política

Witzel diz que respeita decisão do STJ sobre afastamento e reitera que jamais cometeu atos ilícitos


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Imagem ilustrativa da imagem Witzel diz que respeita decisão do STJ sobre afastamento e reitera que jamais cometeu atos ilícitos
Wilson Witzel |  Foto: Divulgação

Wilson Witzel (PSC) afirmou que respeita a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que confirmou seu afastamento do Governo do Rio de Janeiro por seis meses nesta quarta-feira (2), mas reiterou que "jamais cometi atos ilícitos".

"Respeito a decisão do Superior Tribunal de Justiça. Compreendo a conduta dos magistrados diante da gravidade dos fatos apresentados. Mas, reafirmo que jamais cometi atos ilícitos", escreveu Witzel em rede social.

"Não recebi qualquer valor desviado dos cofres públicos, o que foi comprovado na busca e apreensão. Continuarei trabalhando na minha defesa para demonstrar a verdade e tenho plena confiança em um julgamento justo", acrescentou.

Witzel desejou ao governador interino, Cláudio Castro (PSC), seu vice, "serenidade para conduzir os trabalhos que iniciamos juntos e que possibilitaram devolver ao povo fluminense a segurança nas ruas e, com isso, a esperança em um futuro melhor".

Ele foi denunciado sob acusação de corrupção pela PGR (Procuradoria-Geral da República) e é acusado de participar de um esquema de desvio de recursos públicos que seriam destinados ao combate à pandemia do novo coronavírus.

Quatorze magistrados da corte especial do STJ votaram para referendar a decisão monocrática do ministro Benedito Gonçalves, superando o total de 10 votos necessários para manter o afastamento de Witzel.

Na última sexta-feira (28), Gonçalves retirou o chefe do Executivo fluminense do cargo.

A corte especial do STJ é composta pelos 15 magistrados mais antigos do tribunal - o afastamento de Witzel dependia de maioria qualificada (dois terços).

Com a decisão, Castro, que também é investigado e tem se aproximado da família do presidente Jair Bolsonaro, inimiga de Witzel, seguirá no comando do Rio de Janeiro.

Em nota divulgada após o julgamento, Castro disse que, "diante da determinação do STJ, reafirma o seu compromisso de conduzir o Estado do Rio de Janeiro com serenidade, diálogo e austeridade. E reitera seu desejo de que o governador Wilson Witzel tenha todo direito de defesa plenamente garantido".

O despacho da sexta atendeu a um pedido da PGR, que denunciou Witzel e outras oito pessoas, incluindo a primeira-dama Helena Witzel. A Procuradoria também havia pedido a prisão do governador, mas Gonçalves negou.

O recebimento da denúncia e a abertura de ação penal ainda não têm data para serem discutidas.

A PGR acusa Witzel de ter recebido R$ 554,2 mil em propina por intermédio do escritório de sua mulher.

Do montante, R$ 274,2 mil teriam sido repassados pelo empresário Mário Peixoto, que tem contratos com o Executivo do Rio de Janeiro.

Os outros R$ 280 mil, segundo a Procuradoria, foram pagos pelo Hospital Jardim Amália, que pertence à família de Gothardo Lopes Netto, médico e ex-prefeito de Volta Redonda.

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