Médico morre após carro bater de frente com carreta em Alegre
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O acidente envolvendo uma carreta e um carro de passeio na noite desta terça-feira (10) na rodovia BR-482, em Alegre, Região do Caparaó, provocou a morte do médico Renato Mataveli Ferreira, 42 anos. Ele conduzia o automóvel e morreu no local, preso às ferragens.
Segundo amigos, Renato estava saindo do plantão no pronto-socorro de Alegre e retornava para sua casa, em Guaçuí, conduzindo seu Jeep Renegade, quando ocorreu a batida, por volta de 22h50, no distrito de Celina.
Com o impacto, o carro de Renato capotou. O acidente, segundo a polícia, envolveu também uma motociclista, que foi socorrida e levada para o pronto-atendimento de Guaçuí. O motorista da carreta, Carlos Magno Pedrosa, também se feriu.
Não foi informada a dinâmica do acidente. Com o impacto, a carreta ficou atravessada na rodovia. Segundo o Corpo de Bombeiros, houve vazamento de óleo, piorando ainda mais a situação da pista, que ficou interditada até às 8 horas desta quarta-feira (11).
Além do pronto-socorro de Alegre, Renato também atuava como médico na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Covid e Geral na Santa Casa de Misericórdia de Guaçuí e ainda trabalhava no hospital de São José do Calçado.
“Toda equipe da Santa Casa está destruída. Ele foi um médico que sempre teve o maior zelo pelos pacientes, uma pessoa fantástica. Dr Renato era muito querido por todos”, destacou o diretor da Santa Casa de Guaçuí, Deniz Vaz da Silva.
O médico residia em Jerônimo Monteiro, onde trabalhava em um posto de saúde do município, e mudou-se recentemente para Guaçuí. Colegas de trabalho externaram a tristeza com a morte do profissional.
“Renato era uma pessoa de carisma, amizade e humildade sem igual. Seu profissionalismo era muito além de exercer medicina. Ele se dedicava aos pacientes de toda alma. Ele era amigo de toda equipe de enfermagem, alegrava os nossos plantões, tinha um coração maravilhoso. Eu perdi um grande amigo”, destacou a técnica de enfermagem Elaine Dutra de Souza, 26.
O técnico de enfermagem Gabriel Antonio de Souza Gonçalves, 24, também lamentou a morte do amigo: “Ele era para mim um irmaozão, me tratava como da família. Me ajudou em tudo, me dava conselhos. Era uma pessoa simples, humilde, humano. Chorei muito ao saber da notícia. É difícil crer. Perdemos uma pessoa incrível”.
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