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Polícia

Mecânico é preso por armazenar vídeos de abuso

Homem foi preso em flagrante por guardar vídeos com cenas de abusos a crianças e adolescentes. Prisão foi em Laranja da Terra


Fechando o cerco contra crimes relacionados à exploração sexual infantil pela internet, a Polícia Civil prendeu um mecânico de 29 anos por armazenar vídeos com cenas de abusos a crianças e a adolescentes.  

Imagem ilustrativa da imagem Mecânico é preso por armazenar vídeos de abuso
Mecânico é preso por armazenar vídeos de abuso infantil. |  Foto: © Divulgação

A prisão em flagrante aconteceu na terça-feira, em  Laranja da Terra, Noroeste do Estado,  após o cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência do mecânico. Ele confessou o crime. 

O titular  da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), Brenno Andrade, explicou que as investigações começaram depois que o criminoso,  se passando por uma mulher em um fórum na internet,  criou uma história dizendo que era  mãe e que praticava incesto contra a criança. 

“Essa mensagem foi monitorada e encaminhada à polícia para verificar se procedia. Nas investigações,  identificamos que se tratava de um homem, sem filhos, e cumprimos mandado de busca e apreensão”.

O delegado revelou que ao chegar à residência, verificou-se que ele tinha, em seus dispositivos eletrônicos,  vídeos de crianças sendo abusadas sexualmente . 

O mecânico, segundo o delegado, foi conduzido à delegacia, onde foi arbitrada uma  fiança de R$ 60.600. Como não pagou, foi conduzido ao Centro de Triagem de Viana.

“No celular dele ainda tinha  mensagens em inglês, possivelmente para pessoas de fora do País.”

O delegado reforçou que  o suspeito   solicitava e pagava por fotos de mulheres amamentando.  

“Ele também pagava de R$ 30 a R$ 80 para receber materiais de abuso e exploração sexual infantil. A  Polícia Civil agora vai atrás dessas pessoas que vendem esse material para ele. Vamos identificar e  também levar essas pessoas à Justiça.” 

Prisões

Com a prisão realizada na última terça-feira, a delegacia já prendeu 11 pessoas este ano por esse tipo de crime relacionado à exploração e abuso sexual infantil pela internet, como armazenar, produzir ou transmitir  conteúdos.

A prisão realizada essa semana faz parte da Operação Predador.

MAIS DE 10 MIL IMAGENS

Além das investigações da Polícia Civil, a Polícia Federal também  tem intensificado as operações  de combate ao abuso sexual e à exploração infantil pela internet. 

O  titular da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários da Polícia Federal, delegado  Lorenzo Espósito, afirmou que entre os pontos que chamam  atenção  nos crimes investigados  é o tempo em que são praticados, alguns chegando há  mais de 10 anos.

Além disso, o  volume de conteúdo armazenado por alguns criminosos também impressiona, chegando a ter mais de 10 mil imagens de abusos com uma só pessoa. 

Nos últimos três anos, 52 pessoas foram investigadas, 35 buscas e apreensões realizadas, além de 24 prisões.

Ferramentas

“A internet,  ao mesmo tempo que aumentou o acesso desses criminosos a esses conteúdos, também fez com que as polícias desenvolvessem novas ferramentas de investigação e intensificassem treinamentos de equipes. Também há  acordos com grandes empresas, como o próprio Google.”

Ele explicou que, com os acordos, essas empresas reportam a órgãos internacionais quando há acessos reiterados a esses conteúdos, que são encaminhados para investigação. Espósito reforçou a importância dos pais redobrarem o diálogo e a  atenção também com os filhos na internet.


O QUE DIZ A LEI


Prisão de até oito anos e multa

Produção de conteúdo

Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente: 

Pena: reclusão, de 4  a 8  anos, e multa.

Venda

Vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito  envolvendo criança ou adolescente: 

Pena: de 4 a 8  anos, e multa. 

Transmissão

Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente:

Pena: reclusão, de 3   a 6  anos, e multa. 

Armazenamento

Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente:

Pena: de 1 a 4  anos, e multa.

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