X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Polícia

“Mais uma vítima dessa guerra do tráfico”, diz pai de mecânico assassinado

Jhordyuri de Almeida, de 19 anos, foi morto a tiros em Vila Velha. Traficantes brigam por bocas de fumo


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem “Mais uma vítima dessa guerra do tráfico”, diz pai de mecânico assassinado
Pai do jovem, um soldador, de 48 anos, disse que o filho só “praticava o bem”. Jhordyuri de Almeida, de 19 anos (destaque) foi morto por criminosos que desceram de um carro atirando, no bairro Santa Mônica |  Foto: Fábio Nunes/AT; Reprodução de Vídeo e Acervo de Família

“Perdi meu filho, não desejo isso para ninguém”. O desabafo é do pai do mecânico Jhordyuri de Almeida, de 19 anos, executado a tiros em Santa Mônica, Vila Velha, na noite de quarta-feira, 2. O jovem estava indo buscar um amigo quando criminosos passaram atirando.

Familiares e moradores estão indignados com o crime. Jhordyuri foi mais uma vítima da guerra entre facções rivais de Santa Mônica e Ibes. Na última semana, um áudio chegou a circular nos grupos de moradores, com um alerta dizendo que, quem estivesse andando pelas ruas do bairro viraria alvo dos criminosos.

“Meu filho foi auxiliar um colega de infância para alugar uma quitinete próxima à casa dele. Veio acompanhado de um tio para encontrar esse rapaz e levá-lo até a casa. Meu filho não tem envolvimento nenhum com droga e nada dessa briga de facção. Ele foi mais um inocente vítima dessa guerra do tráfico”, desabafou o pai do jovem, um soldador, de 48 anos. Ele preferiu não se identificar. 

Testemunhas relataram que os quatro bandidos chegaram em um carro de cor prata. Dois teriam descido atirando na direção do jovem, que correu, mas caiu do outro lado da rua. Mesmo com ele no chão, os bandidos foram até lá e dispararam mais vezes. Foram ouvidos pelo menos 15 tiros. 

A família está em busca de justiça. “Nada vai trazer meu filho de volta, mas espero que a justiça seja feita, que essa guerra termine para que mais famílias não percam seus filhos. Ele era um rapaz de 19 anos, alegre, companheiro, amigo de todos. Muito extrovertido, sempre sorrindo, mesmo nas dificuldades. Respeitava a todos e praticava o bem”, disse o pai. 

Ele relatou que chegou a avisar ao filho sobre a insegurança do bairro. “Devido a essa guerra, pedi para ele evitar de sair. Infelizmente, ele estava no lugar errado, na hora errada”.

O caso está sendo investigado pela Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha. 

Na tarde de quinta-feira, 3, dois homens, de 18 e 21 anos, foram presos no bairro Santa Mônica, na mesma região onde o crime aconteceu. Eles são suspeitos de participação no homicídio de Jhordyuri.

Tiros na frente de PMs

A ousadia dos criminosos em Santa Mônica foi tanta que, mesmo após assassinarem o jovem Jhordyuri de Almeida, eles voltaram ao local disparando mais vezes. A presença da polícia não inibiu o grupo, que conseguiu fugir. 

“Na hora que a polícia estava tirando o corpo, o pessoal voltou atirando. Teve correria, gente caindo no chão, gritaria”, revelou uma moradora, que não quis se identificar. 

“Estamos assustados, eles não se intimidaram nem com a polícia aqui. A situação está grave nesse nível. O medo é grande. Fico pensando: como vou sair de casa para trabalhar? Eles estão matando inocentes”, completou a moradora.

Moradores de Santa Mônica estão pedindo por mais policiamento na região e um ponto fixo de patrulhamento perto da praça.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Militar e com a prefeitura de Vila Velha. Até o fechamento desta reportagem, a prefeitura não tinha dado retorno. Já a PM respondeu que faz o patrulhamento em todo o bairro. 

“O comando da região está à disposição para receber a comunidade e conversar sobre as ações e adequar da melhor maneira possível o policiamento no local”, completou a nota da PM.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: